O ABCD Informa é um veículo de comunicação que busca reunir matérias selecionadas de interesse das Bibliotecas e da comunidade acadêmica da USP. Desejamos que o ABCD Informa faça parte de suas leituras!
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Gravação e Slides do Webinar JCR e InCites ODS já estão disponíveis. Confira!
Em 15 de dezembro de 2023, foi realizado mais um Webinar sobre a Base de Dados Web of Science com foco nos nova forma de cálculo e apresentação do Journal Impact Factor™ (JIF) e Journal Citation Reports.
Também foi abordada a forma de pesquisa na plataforma InCites a partir de análises cientométricas das áreas de pesquisa baseadas no esquema dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O Journal Citation Reports 2023 , que foi publicado em junho deste ano com inovações em relação à transparência e abrangência em seus cálculos.
Hoje, os bibliotecários continuam a usar o Journal Citation Reports™ (JCR) como uma ferramenta na construção e gerenciamento de suas coleções de periódicos. Editores usam o JCR para avaliar o desempenho do periódico e avaliar seus concorrentes. Os pesquisadores usam o JCR para identificar periódicos para publicação de seus trabalhos com base em muitas características. O JCR baseia-se no Journal Impact Factor™ (JIF), que foi originalmente desenvolvido pelos Drs. Eugene Garfield e Irving H. Sher como métrica para auxiliar na seleção de periódicos adicionais para o recém-criado Science Citation Index™. Confira algumas das mudanças nos cálculos do JCR.
Slides: https://www.abcd.usp.br/wp-content/uploads/2023/12/JCR-2023-release-webinars-v1ddport.pdf
O InCites – https://incites.clarivate.com – está disponível a toda a comunidade da Universidade de São Paulo por meio de IPs de computadores autorizados. O acesso também pode ser feito remotamente por VPN. No primeiro acesso, é importante registrar-se como usuário e habilitar cookies. Ao salvar informações da visita, eles facilitam sua experiência on-line e permitem visualizações específicas de gráficos, imagens e tabelas, que podem ser exportados.
Uma das funcionalidades disponíveis no InCites e que tem demonstrado alta efetividade é a análise das publicações de pesquisa segundo a Classificação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – em inglês Sustainable Development Goals (SDG), a partir do Esquema de Áreas de Pesquisa do InCites, permitindo aos usuários pesquisar e avaliar artigos de pesquisa associados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Slides: https://www.abcd.usp.br/wp-content/uploads/2023/12/Citation-Topics-Overview-SHORT.pdf
Os ODS no InCites são baseados em Tópicos de Citação, que aproveitam os links de citação exclusivos disponíveis na Plataforma Web of Science™. Cada ODS é composto por um conjunto de Tópicos de Micro Citações cuidadosamente identificados por analistas do Institute of Scientific Information™ (ISI) com base em uma combinação de dados bibliométricos, análise e curadoria manual. Disponíveis como um novo Esquema de Áreas de Pesquisa do InCites, os ODS são revisados regularmente com base no feedback dos clientes, além do reagrupamento anual dos Tópicos de Citação.
Gravação do Webinar: https://clarivatesupport.webex.com/clarivatesupport/lsr.php?RCID=5f67bd406563d2cbefb208597dcff44a
Organização: Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais e Clarivate
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Gravação do Webinar produção científica ligada aos ODSs da ONU via SciVal
No dia 12 de dezembro de 2023 foi realizado o Webinar SciVal – Como uma produção científica pode contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Sustainable Development Goals – SDG) da ONU para a comunidade USP e demais interessados.
Hoje, é possível realizar análises cientométricas utilizando as plataformas de pesquisa e análise Scopus e SciVal para identificar o cenário da produção científica mundial, nacional ou institucional em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e, dessa forma, poder estabelecer metas de pesquisa e publicação na direção desejada.
Entre 2019 e 2021, a Iniciativa de Mapeamento de Pesquisa dos ODS pela Elsevier foi estabelecida como uma parceria entre diversas universidades para reunir amplo conhecimento e compartilhar melhores práticas a partir de análises cientométricas da produção científica. Dessa forma, a equipe de cientistas de dados da Elsevier Data Science estruturou um sistema e uma metodologia de palavras-chave para reunir uma base de conhecimento de publicações relacionadas aos ODS junto com a comunidade de pesquisa.
Esses mapeamentos foram carregados no SciVal e podem ajudar pesquisadores e instituições a acompanhar e demonstrar o progresso em direção às metas dos ODS.
Para obter uma melhor compreensão de sua contribuição de pesquisa, o Projeto de Dicionário de Palavras-chave SDG da Universidade de Auckland procura aproveitar os processos desenvolvidos pelas Nações Unidas e pelo Times Higher Education, a fim de criar uma lista ampliada de palavras-chave que podem ser usadas para identificar pesquisas relevantes para os ODS.
O site inclui um dicionário de palavras-chave dos ODS, juntamente com diagramas de relacionamento e o impacto relativo de cada ODS. O projeto baseia-se em trabalhos anteriores, como consultas SciVal e SDSN, e promove a compreensão das aplicações dos ODS no contexto global e local.
Senha: ods@elsevier1
Organização: Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais e Elsevier
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Como ser um pesquisador de sucesso em início de carreira
O início da carreira de um pesquisador das áreas de Science,Technology, Engineering and Mathematics (STEM) é crucial para seu sucesso geral. No entanto, a perspectiva de pesquisa em tempo integral pode ser assustadora e é normal sentir-se sobrecarregado pelo caminho que tem pela frente.
É importante lembrar que todo pesquisador de sucesso já esteve exatamente onde você está agora – apenas começando e sem saber por onde começar.
No Webinar sobre o tema promovido pela JoVE, https://www.jove.com , ouvimos Nikolai Slavov, professor associado da Northeastern University College of Engineering, sobre como se destacar nos primeiros anos como pesquisador. Embora não existam dois caminhos iguais, há passos que você pode seguir para tornar sua jornada um pouco mais fácil. Vamos direto ao assunto.
Principais conclusões
A fase inicial da carreira é a parte mais desafiadora do avanço na pesquisa. Dr. Slavov recomenda focar em estratégia, comunicação, criatividade e orientação para ter uma carreira de pesquisa STEM de sucesso.
Dr. Slavov aconselha você a escolher uma direção, comunicar suas descobertas e garantir financiamento para sua pesquisa. Visibilidade e orientação são fatores importantes para alcançar o sucesso. Vamos explorar as recomendações do Dr. Slavov.
Escolha uma direção e estratégia
Você deve decidir que direção tomar ao embarcar em uma carreira de pesquisa.
Escolher uma direção ou nicho é um aspecto subestimado de ser um pesquisador em início de carreira. Você deve começar a praticar desde cedo, pesquisando planos de carreira e encontrando um assunto que seja estrategicamente importante para você.
A paixão e o desejo de se envolver com o seu tema de pesquisa são os elementos mais críticos na construção de uma carreira longa e ilustre, portanto, escolha o seu tema com cuidado.
Comunique seus resultados
A comunicação é vital na pesquisa em início de carreira.
No início de sua carreira, você deve aprender como estruturar informações, escrever um resumo objetivo da pesquisa e comunicar seus resultados com clareza.
Ao escrever um artigo de pesquisa, a ênfase frequentemente está no ‘como’ e no ‘ qual’ da sua pesquisa. No entanto, você deve iniciar os artigos com o ‘Por quê’. Explique por que suas descobertas aconteceram, concentre-se no que os leitores precisam saber e depois siga em frente. ao ‘como’ e ao ‘quê’ do seu tópico de pesquisa. Pense bem sobre a estrutura de seus artigos de pesquisa e busque recursos adicionais de redação para apoiar a adoção de um estilo de redação honesto, preciso e conceitual.
A criatividade é uma vantagem na pesquisa em início de carreira. Seja curioso sobre o seu tema de pesquisa e traduza essa curiosidade em suas comunicações.
Garanta recursos e financiamento
Garantir recursos e financiamento é sem dúvida a parte mais importante da pesquisa em início de carreira. Em última análise, você precisará de financiamento para comprar equipamentos, financiar pesquisas e realizar experimentos de alta qualidade. Ao garantir recursos e financiamento, é importante exercitar essas habilidades desde o início e, ao mesmo tempo, reconhecer as limitações.Uma boa proposta começará com uma boa pergunta. Você deve ter uma premissa forte e identificar um tópico que vale a pena pesquisar.
A partir disso, você precisará escrever de forma convincente para mostrar que é a pessoa certa para realizar este projeto e que tem uma abordagem/estratégia viável.
Comece o texto com sua pergunta de pesquisa, ou o “porquê”, e depois passe para sua abordagem e resultados.
É importante lembrar que o sucesso da proposta é ditado por mais do que a qualidade da proposta. Também depende da experiência e do histórico do investigador.
Promova a pesquisa
Confira este vídeo para obter algumas dicas sobre como promover sua pesquisa, incluindo o envolvimento nas redes sociais!
Todos esses métodos de compartilhamento de sua pesquisa diversificarão seus métodos de comunicação e aumentarão a visibilidade.
Mentoria e Autocuidados
Concentre algum tempo em encontrar um bom mentor. Isso significa um mentor que você admira, que irá apoiá-lo em sua carreira. Se você concluiu recentemente um doutorado ou está prestes a concluí-lo, provavelmente estará familiarizado com mentores e entenderá como eles podem ser importantes para seu sucesso. Os mentores podem ajudá-lo a canalizar seus esforços para uma direção produtiva, evitando o esgotamento.
Trabalho árduo e paixão são essenciais para o sucesso. Lembre-se de que também é importante fazer pausas e descansar. As pausas estimulam a criatividade. Equilibre sua pesquisa com autocuidado. Certifique-se de passar algum tempo ao ar livre, praticando hobbies ou qualquer coisa que traga alegria e realização.
Perdeu o webinar completo? Não há problema. Acesse aqui para saber tudo sobre como iniciar sua carreira como pesquisador. ou aqui: https://info.jove.com/researcher-webinar-with-nikolai-slavov?hsLang=en
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Repositórios Europeus: estado atual e desafios Relatório 2023
A Ciência Aberta está inaugurando um novo paradigma para a pesquisa; um em que todos os pesquisadores têm acesso sem precedentes ao corpus completo de pesquisa para análise, mineração de texto e dados, e outros novos métodos de pesquisa. Um pré-requisito para alcançar essa visão é uma rede forte e funcional de repositórios que fornece acesso humano e mecânico à ampla gama de resultados de pesquisas.
Exigirá a transição de repositórios de serviços institucionais isolados rumo à visão na qual os repositórios fazem parte de uma infraestrutura distribuída e globalmente conectada para a comunicação científica, além de quais camadas de serviços de valor agregado podem ser implantadas.
Em janeiro de 2023, OpenAIRE, LIBER, SPARC Europe e COAR lançaram uma parceria estratégia destinada a reforçar a rede europeia de repositórios. Por meio desta estratégia, essas organizações estão empenhadas em trabalhar em conjunto – e com outras organizações – para desenvolver e executar um plano que irá controlar, reforçar e melhorar os repositórios na Europa.
Como primeiro passo, um levantamento do panorama dos repositórios europeus foi realizado em fevereiro-março de 2023. Esta é uma tradução livre de alguns destaques do Relatório e seus resultados [1]
A pesquisa teve 394 respostas de repositórios em 34 países. Verificou-se que, coletivamente, os repositórios europeus adquirem, preservam e fornecem acesso aberto a dezenas ou possivelmente centenas de milhões de resultados de pesquisa valiosos e representam infraestruturas críticas sem fins lucrativos no panorama europeu da ciência aberta.
Eles são usados para compartilhar artigos que podem ser pagos em revistas publicadas, mas também para proporcionar o acesso a uma grande variedade de outros tipos de resultados de pesquisa, incluindo: dados de pesquisa, teses/dissertações, artigos de conferência, preprints, código, e assim por diante.
Uma grande proporção dos repositórios está baseada em universidades, tornando-os bastante sustentáveis e, ao que tudo indica, suas coleções estão sendo bem aproveitadas pela comunidade de pesquisa e além. O número e a amplitude de valor agregado dos serviços para os quais os repositórios contribuem demonstra que os repositórios têm progredido em direção à visão da próxima geração de repositórios, que consiste em ir além do repositório como um serviço institucional, ao repositório em rede que é parte integrante do ecossistema mais amplo.
Além disso, os repositórios estão bem posicionados para apoiar a expansão das práticas de ciência aberta em toda a Europa e a reforma da avaliação da pesquisa, que coloca uma maior ênfase na inclusão, diversidade e transparência. No entanto, para alcançar plenamente essa visão, ainda há trabalho a ser feito. A pesquisa expôs uma série de áreas importantes onde o cenário atual dos repositórios poderiam ser fortalecidos. Em particular, descobrimos que os repositórios lutam com três principais desafios:
(1) manter plataformas de software atualizadas e altamente funcionais,
(2) aplicar boas práticas coerentes e abrangentes em termos de metadados, preservação e estatísticas de uso; e
(3) ganhar visibilidade adequada no ecossistema acadêmico.Apesar dos desafios, o clima atual oferece oportunidades interessantes para os repositórios. Muitos financiadores estão promovendo ativamente a rota de repositório de artigos devido ao seu papel no apoio ao acesso equitativo aos conteúdos (ou seja, sem taxas para acesso ou depósitos).
A proposta de valor para a ciência aberta está crescendo e os repositórios são cada vez mais reconhecidos como o principal mecanismo de coleta e fornecimento de acesso a uma ampla gama de resultados de pesquisa. Some-se a isso o interesse nascente, mas crescente, no modelo publish-review-curate em que repositórios têm uma função central e parece que eles estão bem posicionados para expandir seu papel atual no ecossistema da Ciência Aberta.
Para apoiar este papel em evolução para repositórios, OpenAIRE, LIBER, SPARC Europe e o COAR identificaram três áreas em que é possível trabalhar em conjunto para ajudar a avançar e reforçar os repositórios na Europa:
1. Destacar a proposta de valor e defender o papel crítico dos repositórios na Europa
2. Propagar as melhores práticas para repositórios em todo o continente
3. Auxiliar na criação e coordenação de redes nacionais== Resultados ==
Número de respondentes
Houve 394 respostas de 34 países da Europa, com 10 países (Áustria, Croácia, Alemanha, Itália, Polônia, Portugal, Sérvia, Espanha, Suíça, Reino Unido) em que cada enviou mais de 15 respostas. Em determinadas áreas, foi fornecido um pequeno instantâneo de certos resultados de cada um desses países e os analistas puderam empreender um aprofundamento da análise da situação.
Tipos de instituições
A maioria dos repositórios respondentes estava baseada em universidades, seguida de centros de pesquisas. Os demais se enquadravam na categoria “outros”, composta por uma diversidade de tipos de instituições, incluindo bibliotecas, departamentos universitários, instituições, hospitais, entidades governamentais e organizações sem fins lucrativos. Dois dos repositórios dos respondentes eram gerenciados por editores. Na maioria das universidades os repositórios são gerenciados pela biblioteca.
Tipos de conteúdo predominantes no repositório
A maioria dos repositórios relatou coletar uma variedade de tipos de conteúdo, com 54% de respondentes indicando que o tipo de conteúdo predominante no repositório foi de artigos publicados (Tabela 1). Teses e dissertações são predominantes para 19% dos respondentes e dados de pesquisa para 13%. 14% dos entrevistados indicaram que preprints estavam no top 3 de seus tipos de conteúdo, mas apenas 1% (5 repositórios) relatou que foram os predominantes. Os repositórios que coletam predominantemente publicações (artigos, teses e preprints) geralmente coletam uma variedade de tipos de conteúdo, incluindo dados de pesquisa.
Número de itens no repositório
O tamanho das coleções (número de itens em cada repositório) variam significativamente entre repositórios de respondentes com cerca de 20% com menos de 1.000 itens, e os seis maiores repositórios com mais de um milhão de registros cada. O maior repositório Europe PMC contém mais de 8,5 milhões de registros de texto completo. A maioria dos repositórios são contêm de 1.000 a 10.000 itens (32,5%); 10.000 a 50.000 (27,5%); e menos de 1.000 itens (21.8%). Em média, o tamanho da coleção de repositórios institucionais é de 64.859 itens (repositórios que coletam seus resultados locais de pesquisa) e para outros repositórios ( repositórios nacionais) a média é de 386.088 itens.
Quem pode depositar
Mais de 75% dos repositórios da pesquisa atendem suas comunidades locais e oferecem atendimento apenas a pessoas vinculadas à instituição. 6% de dos repositórios dos respondentes estão abertos a qualquer pessoa, 4% estão abertos ao domínio público e 1% está aberto a pessoas de um país específico. A maioria dos 9% que escolheram a categoria ”outros’, esclareceram que ofereciam um serviço de depósito mediado, através do qual a equipe do repositório realizava o depósito do conteúdo em nome dos criadores. Portanto a parcela de repositórios institucionais era na verdade mais de 80%.
Plataformas de software
DSpace é o software mais comumente usado nas plataformas, com 41% dos entrevistados indicando que atualmente usam o software DSpace. Outras plataformas amplamente utilizadas são Eprints (11%), Fedora/Islandora (11%) e Dataverse (4%). Depois disso, várias outras plataformas também foram mencionadas: Invenio (3%), Pure (3%), OPUS (3%), Omega-PSIR (2%), Samvera (1%) e Figshare (1%) juntamente com uma variedade de outros tipos de softwares. Vale destacar que 8% dos os entrevistados que mantêm seus repositórios localmente (4% dos repositórios institucionais) usam um software desenvolvido localmente e 22% dos repositórios nacionais e generalistas desenvolveram localmente sua plataforma de software.
Esquemas de metadados
O esquema de metadados mais comum adotado em repositórios é o Dublin Core, onde 77% dos repositórios indicam que fornecem suporte para o Dublin Core. 26% fornecem suporte para o esquema DataCite, que foi inicialmente desenvolvido para dados da pesquisa e, sem surpresa, houve uma correlação positiva entre os repositórios que coletam dados de pesquisa e dão suporte ao esquema DataCite. Só menos da metade dos entrevistados indicou apoiar mais de um tipo de esquema de metadados.
Licenças
Quase todos os repositórios (96%) oferecem aos usuários a opção de escolher uma licença específica, as mais comuns são as licenças Creative Commons (91%). Alguns dos repositórios oferecem várias opções de licenciamento.
Identificadores de autor
Os IDs ORCID são bastante suportados, com 260 repositórios fornecendo metadados para o campo ORCID em seus registros (66%), 71 suporte National IDs (18%), e outros tipos de IDs também são suportados por 78 repositórios. 97 repositórios não suportam qualquer tipo de identificação do autor, o que representa cerca de 25% dos respondentes.
Identificadores persistentes de recursos (PID)
Muitos repositórios atribuem pelo menos um tipo de identificador persistente (PID) ao recursos depositados, sendo o mais comum o DOIs (Digital Object Identifier) – 46%, seguido por Identificadores (44%). 67 repositórios suportam ambos os identificadores e DOIs. Na categoria “outros”, a maioria indicou estar utilizando URN (Nome uniforme do recurso) ou ISSN. Cerca de 10% dos repositórios não atribuem /dão suporte a qualquer tipo de PID para os recursos em seu repositório.
Preservação
Aproximadamente 63% dos entrevistados (229) têm uma política formal de preservação em seu repositório, enquanto 37% (136) indicaram não ter política de preservação. Nos comentários, alguns entrevistados indicaram que estavam
no processo de elaboração de uma política (15); e vários entrevistados observaram que, embora não tenham uma política formal, eles têm uma variedade de práticas de preservação e procedimentos em vigor, incluindo a realização de cópias de segurança/espelhamento do conteúdo em outros lugares. Alguns repositórios são integrados com sistemas de preservação mais amplos.Estatísticas de uso
A maioria dos repositórios entrevistados (73%) está coletando estatísticas de uso, com vários usando mais de um serviço de estatísticas de uso. Apenas 33 repositórios (cerca de 10%) indicaram que eles não coletam nenhum tipo de estatísticas de uso. O mais comum é o uso de a funcionalidade de estatísticas do repositório local, que é fornecida pelo software da plataforma.
Curadoria
A maioria dos repositórios aplica algum nível de curadoria após o depósito de um novo recurso. A validação de metadados é a mais comum (verificar se está correta e/ou completo), seguido de depósito mediado (depósito do pessoal do repositório em nome dos pesquisadores) e validação de conteúdo (verificação de formatos de arquivo e direitos autorais). Na categoria “outros”, os entrevistados listaram coisas como revisão para conformidade com outras diretrizes de depósito, validação baseada na verificação e revisão.
Pessoal
Depois de remover várias respostas atípicas com números irrealisticamente altos talvez devido a alguma interpretação errônea da pergunta, verificou-se que o número médio de pessoas por repositório era de pouco menos de 3 membros dedicados em tempo integral. A equipe para repositórios está distribuída em vários cargos: gerentes de repositório, suporte técnico, curadoria de metadados e conteúdo, e “outros” cargos. Metade da equipe de repositórios (47%) é dedicada à curadoria de metadados e conteúdo, com 27% na posição de gerente de repositório e 19% em posições de suporte técnico.. Mais da metade dos repositórios entrevistados tem 2 ou menos funcionários em tempo integral.
Soluções / estratégias
Em termos de ajudar a enfrentar os desafios existentes, os entrevistados classificaram várias atividades propostas como “um pouco” ou “muito” úteis. A maioria dos entrevistados classificaram todas as opções fornecidas como muito úteis ou um pouco úteis. A defesa de repositórios foi a mais bem classificada, com 58% indicando que seria muito útil e 34% dizendo que seria um pouco útil. Comunidade de prática para suporte técnico também foi visto como muito útil com 92% dos entrevistados. A coordenação de repositórios e treinamento de gestores também foi considerada como muito e um pouco útil para a grande maioria dos entrevistados (86% e 85% respectivamente). Uma plataforma nacional ou regional para hospedagem foi classificada como a mais baixa, mas ainda foi considerado útil por pouco mais de 50% dos entrevistados.
Confira o Relatório na íntegra, incluindo os Gráficos:
[1] Current State and Future Directions for Open Repositories in Europe. OpenAIRE, LIBER, SPARC Europe, and COAR, December 2023. Disponível em: https://www.abcd.usp.br/wp-content/uploads/2023/12/Report-of-European-repositories-survey-2023-2.pdf Acesso em: 13 dez. 2023.
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CAPES celebra 23 anos do Portal de Periódicos em evento com ciência aberta, assinatura de memorando de entendimento e entrega de prêmios
A CAPES promoveu nesta terça-feira, 5 de dezembro, o VI Seminário: Consolidando caminhos – O Portal de Periódicos e a comunicação científica para o Brasil, para celebrar os 23 anos do Portal de Periódicos da CAPES.
O evento ocorreu na sede da Fundação, em Brasília. A programação englobou palestras sobre ciência aberta e comunicação científica, a assinatura de um memorando de entendimento que servirá como projeto piloto para a transição para o acesso aberto e a entrega do Prêmio CAPES Elsevier 2023.
Na abertura, Mercedes Bustamante, presidente da Fundação, disse que o surgimento do Portal de Periódicos, hoje o principal acervo científico brasileiro de acesso gratuito a informações científicas, foi fundamental para que a pesquisa brasileira ficasse em dia, “com acesso às principais publicações científicas do mundo, de forma democrática” e o classificou como uma “ferramenta da ciência aberta”.
Sobre a transição para o acesso aberto em escala global, a gestora disse ser necessário “mostrar os desafios dos países em desenvolvimento, de forma a não acentuar as desigualdades que já existem hoje”. Bustamante citou a propriedade intelectual e os custos com taxas de publicações de artigos como exemplos desses desafios.
Os diretores da Fundação presentes à mesa — Laerte Ferreira, de Programas e Bolsas no País, Paulo Santos de Avaliação, Rui Oppermann, de Relações Internacionais, e Adi Balbinot Junior, de Tecnologia da Informação — disseram que recursos voltados para a transferência de conhecimento, como no Portal de Periódicos, devem ser encarados como investimento, e não gasto.
Antonio Nunes, diretor de Serviços e Soluções da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), afirmou que “a RNP e a CAPES trabalham em conjunto por uma inovação constante no Portal de Periódicos”.
Gestores debatem ciência aberta e comunicação científica
Ainda na parte da manhã, houve duas palestras sobre ciência aberta, ambas apresentadas em videoconferência por especialistas estrangeiros. Segundo Colleen Campell, coordenadora do Open Access 2020 Iniciative, “o acesso aberto deve ser a regra da comunicação científica”.
Para reduzir desigualdades, a cientista sugeriu estabelecer diferentes preços por região do globo. Johan Rooryck, diretor-executivo do consórcio cOAlition S, complementou: “Acesso aberto significa equidade. O acesso aberto é imediato, sem embargos, e controlado pelos pesquisadores”.
A parte da tarde contou com um painel sobre comunicação científica. Ann Beynon, gerente de Parcerias no Institute for Scientific Information (ISI) da Clarivate, comparou o Brasil com outros países, como Alemanha e EUA, e disse haver um caminho a percorrer para tornar a ciência local mais internacionalizada.
Brito Cruz, vice-presidente sênior de Redes de Pesquisa da Elsevier, destacou que “a comunicação científica vem de uma necessidade essencial do meio de pesquisa, do pesquisador contar para outros pesquisadores seus resultados” e Sabine Righetti, jornalista e co-fundadora da Agência BORI, complementou: “A forma como a ciência é divulgada impacta diretamente em como a sociedade a percebe”.
Em seguida, Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos, citou as Portarias nº 275 e 276/2023, publicadas nesta terça no Diário Oficial da União, como “um marco para o futuro do Portal”.
Uma delas viabiliza as negociações de forma já adaptadas para a ciência aberta e a outra forma um grupo de trabalho para facilitar essa transição.
Durante o evento, a CAPES assinou um memorando de entendimento, para possibilitar o acesso aberto a publicações científicas
Fundação e a editora Springer Nature firmaram uma parceria que abarcará cerca de 20% dos artigos publicados por pesquisadores brasileiros nos seguintes periódicos: Springer, Adis, Palgrave e Academic Journals. “Espero que seja um caminho a ser seguido por outras editoras. É significativo que esse primeiro passo seja dado com uma empresa com o tamanho da Springer”, disse Mercedes Bustamante.
Será um projeto piloto, sem custos adicionais para a Fundação, e terá início em 2024. Esse é mais um passo na já tradicional colaboração entre a CAPES e a Springer Nature, que juntas possibilitaram o acesso de brasileiros de 340 instituições a 1,8 mil publicações científicas. A ideia é usar a iniciativa como teste para a entrada do Brasil na ciência aberta. Maria Lopes, vice-presidente da Springer Nature, classificou o acordo como “uma oportunidade, juntamente com a CAPES, de ampliar o impacto da ciência do Brasil”.
Instituições são premiadas por desenvolvimento sustentável
Na parte da tarde, ocorreu a entrega do Prêmio CAPES Elsevier 2023, que reconhece a contribuição de maior impacto de instituições brasileiras para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi considerada a produção científica entre 2018 e 2022 de instituições com pelo menos 2 mil publicações. Cada ODS representa uma categoria da premiação, que está na quinta edição.
Os vencedores foram: Universidade Federal de Santa Maria (Erradicação da pobreza), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Fome zero e agricultura sustentável / Trabalho decente e crescimento econômico / Vida terrestre), Fundação Getúlio Vargas (Saúde e bem-estar), Hospital Israelita Albert Einstein (Educação de qualidade), Universidade Federal de Ouro Preto (Igualdade de gênero), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Água limpa e saneamento / Inovação e infraestrutura), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Energia limpa e acessível), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Redução das desigualdades), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Cidades e comunidades sustentáveis), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Consumo e produção responsáveis), Universidade Federal de Itajubá (Ação contra a mudança global do clima), Universidade Federal de Goiás (Vida na água), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Paz, justiça e instituições eficazes). A Universidade Federal de Sergipe levou menção honrosa.
Sobre o Portal de Periódicos
Criado em 2000, o Portal de Periódicos tem a participação de 446 instituições de ensino e pesquisa, o que representa um potencial de mais de seis milhões de usuários, entre professores, pesquisadores, funcionários e estudantes, com acesso à melhor na produção científica internacional. A plataforma, que é um dos maiores acervos científicos virtuais do mundo, tem contribuído para o fortalecimento da pós-graduação no País e integração da comunidade científica brasileira.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Fonte: https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/capes-celebra-23-anos-do-portal-de-periodicos
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15/12 – 14h | Webinar InCites: pesquisa segundo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e mudanças no Journal Citation Reports (JCR)
Webinar “InCites: pesquisa segundo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e mudanças no Journal Citation Reports (JCR)” será realizado no próximo dia 15 de dezembro a partir das 14h. Nesta sessão, serão apresentados os ODS e as novidades do JCR.
O InCites é uma solução analítica que permite realizar análises bibliométricas e cientométricas a partir de registros de artigos, trabalhos e outras publicações indexadas na Base Web of Science.
O InCites – https://incites.clarivate.com – está disponível a toda a comunidade da Universidade de São Paulo por meio de IPs de computadores autorizados. O acesso também pode ser feito remotamente por VPN. No primeiro acesso, é importante registrar-se como usuário e habilitar cookies. Ao salvar informações da visita, eles facilitam sua experiência on-line e permitem visualizações específicas de gráficos, imagens e tabelas, que podem ser exportados.
No InCites é possível realizar análises cientométricas por Organização, País e suas Regiões, Tópico de Pesquisa, Revistas, Agências de Financiamento e por Autores / Pesquisadores. O desempenho, as principais áreas de pesquisa e indicadores de citações e impacto, além da colaboração entre instituições e autores, bem como o percentual de internacionalização são alguns dos temas que podem ser analisados. Também é possível obter Relatórios prontos e atualizados, que podem ser exportados em PDF.
Há um ano atrás, foi lançada a nova versão do InCites. Desde então, foram acrescentadas novas funcionalidades e até novos indicadores todos os meses. Participe deste Webinar para saber mais.
Webinar InCites: pesquisa segundo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e mudanças no Journal Citation Reports (JCR)
Data: 15 de dezembro de 2023
Horário: 14h-17h
Inscrições: https://clarivatesupport.webex.com/weblink/register/rd48db2d858fb0f5df41de1699469a660Uma das funcionalidades disponíveis no InCites e que tem demonstrado alta efetividade é a análise das publicações de pesquisa segundo a Classificação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – em inglês Sustainable Development Goals (SDG), a partir do Esquema de Áreas de Pesquisa do InCites, permitindo aos usuários pesquisar e avaliar artigos de pesquisa associados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
A seguir apresentamos a Tabela com o ranking de artigos de pesquisa publicados pela Universidade de São Paulo no período de 2019-2023 de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Clique na imagem para melhor visualização.
Na verdade, desde a obtenção de água potável e saneamento para todos até à garantia de uma verdadeira igualdade de gênero, estes objetivos não podem ser alcançados sem os esforços sustentados dos acadêmicos de todo o mundo.
Aqui apresentamos o ranking de artigos de pesquisa publicados pela Universidade de São Paulo no período de 2019-2023 de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU em formato de Gráfico TreeMap. Clique na imagem para melhor visualização.
Os ODS podem ser facilmente visualizados e exportados em tabelas e em todas as visualizações dentro do InCites, bem como a partir de uma nova visualização em formato de Mapa em Árvore, que exibe especificamente as cores e ícones dos ODS.
Os ODS no InCites são baseados em Tópicos de Citação, que aproveitam os links de citação exclusivos disponíveis na Plataforma Web of Science™.
Cada ODS é composto por um conjunto de Tópicos de Micro Citações cuidadosamente identificados por analistas do Institute of Scientific Information™ (ISI) com base em uma combinação de dados bibliométricos, análise e curadoria manual.
Disponíveis como um novo Esquema de Áreas de Pesquisa do InCites, os ODS são revisados regularmente com base no feedback dos clientes, além do reagrupamento anual dos Tópicos de Citação.
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Um outro tópico que será abordado nesta sessão são as mudanças no Journal Citation Reports 2023 , que foi publicado em junho deste ano com inovações em relação à transparência e abrangência em seus cálculos.
Hoje, os bibliotecários continuam a usar o Journal Citation Reports™ (JCR) como uma ferramenta na construção e gerenciamento de suas coleções de periódicos. Editores usam o JCR para avaliar o desempenho do periódico e avaliar seus concorrentes. Os pesquisadores usam o JCR para identificar periódicos para publicação de seus trabalhos com base em muitas características. O JCR baseia-se no Journal Impact Factor™ (JIF), que foi originalmente desenvolvido pelos Drs. Eugene Garfield e Irving H. Sher como métrica para auxiliar na seleção de periódicos adicionais para o recém-criado Science Citation Index™. Confira algumas das mudanças nos cálculos do JCR.
Inscreva-se nesta sessão para saber mais sobre estas novas funcionalidades que tornarão a suas análises mais eficientes.
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Materiais e Guias de Uso do InCites e seus indicadores
A more sustainable future for all: Introducing the UN Sustainable Development Goals in InCites
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12/12 – 14h | Webinar USP – SciVal – Como uma produção científica pode contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU
Em 2015, a Assembleia Geral da ONU estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) projetado para preparar o caminho para um futuro mais sustentável, onde ninguém será deixado para trás.
Esse é um esforço conjunto, de países, empresas, instituições e sociedade civil.
Os ODS buscam assegurar os direitos humanos, acabar com a pobreza, lutar contra a desigualdade e a injustiça, alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas, agir contra as mudanças climáticas, bem como enfrentar outros dos maiores desafios de nossos tempos.
As instituições de pesquisa e financiamento desempenham um papel vital no apoio a este empreendimento histórico.
Uma compreensão clara do panorama da pesquisa que apoia os ODS pode revelar lacunas que requerem financiamento e apoio adicionais – e informa o Impact Rankings do Times Higher Education que avalia as instituições pelas suas contribuições para os ODS.
Entre 2019 e 2021, a Iniciativa de Mapeamento de Pesquisa dos ODS pela Elsevier foi estabelecida como uma parceria entre diversas universidades para reunir amplo conhecimento e compartilhar melhores práticas. Dessa forma, a equipe de cientistas de dados da Elsevier Data Science estruturou um sistema e uma metodologia de palavras-chave para reunir uma base de conhecimento de publicações relacionadas aos ODS junto com a comunidade de pesquisa.
Esses mapeamentos foram carregados no SciVal e podem ajudar pesquisadores e instituições a acompanhar e demonstrar o progresso em direção às metas dos ODS.
Para obter uma melhor compreensão de sua contribuição de pesquisa, o Projeto de Dicionário de Palavras-chave SDG da Universidade de Auckland procura aproveitar os processos desenvolvidos pelas Nações Unidas e pelo Times Higher Education, a fim de criar uma lista ampliada de palavras-chave que podem ser usadas para identificar pesquisas relevantes para os ODS.
O site inclui um dicionário de palavras-chave dos ODS, juntamente com diagramas de relacionamento e o impacto relativo de cada ODS. O projeto baseia-se em trabalhos anteriores, como consultas SciVal e SDSN, e promove a compreensão das aplicações dos ODS no contexto global e local.
Saiba mais: https://scival.com/sdg
Hoje, é possível realizar análises cientométricas utilizando as plataformas de pesquisa e análise Scopus e SciVal para identificar o cenário da produção científica mundial, nacional ou institucional em relação aos ODS e, dessa forma, poder estabelecer metas de pesquisa e publicação na direção desejada.
Este é o objetivo deste Webinar.
Webinar USP – Como uma produção científica pode contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU
Data: 12 de dezembro de 2023
Horário: 14h-16h
Inscrições: https://elsevier.zoom.us/webinar/register/WN_RYW4zJSmS0uptRp0sxTIfAMinistrante: Dr. Thaís Vick (Elsevier)
Organização e Promoção: Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais em parceria com a Elsevier
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Seminário comemora 23 anos do Portal de Periódicos da CAPES
Hoje (05/12) está sendo realizado Seminário da CAPES em comemoração aos 23 anos do Portal de Periódicos, que é a principal plataforma brasileira de acesso gratuito a informações científicas.
O evento, intitulado VI Seminário: Consolidando caminhos – O Portal de Periódicos e a comunicação científica para o Brasil, teve início às 10 horas, na sede da Fundação, em Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal da CAPES no YouTube.
O seminário conta com a presença de dirigentes da Coordenação, representantes de instituições parceiras do Portal de Periódicos e pesquisadores em comunicação científica, e será aberto por Mercedes Bustamante, presidente da CAPES.
Durante o evento, também será entregue o Prêmio CAPES Elsevier 2023. Em sua quinta edição, a láurea será concedida a 13 instituições brasileiras, pela contribuição aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas (ONU).
O Seminário conta também com a participação da Coordenadora Técnica da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais da USP, Adriana Ferrari, que também é Diretora Técnica da Biblioteca da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e Vice-Presidenta da Febab.
Criado em 2000, o Portal de Periódicos tem a participação de 446 instituições de ensino e pesquisa, o que representa um potencial de mais de 6 milhões de usuários, entre professores, pesquisadores, funcionários e estudantes, com acesso ao melhor da produção científica internacional.
A plataforma, que é um dos maiores acervos científicos virtuais do mundo, tem contribuído para o fortalecimento da pós-graduação no País e integração da comunidade científica brasileira, ao democratizar o acesso a dados e artigos científicos internacionais.
SERVIÇO
Seminário: 23 anos do Portal de Periódicos da CAPES – Programação
Data: 5 de dezembro (terça-feira)
Horário: 10 horas
Local: Auditório da CAPES no Ed. Sede, em Brasília
Transmissão ao vivo pelo Canal da CAPES no YouTubeA Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES) -
Revistas: transparência e melhores práticas de publicação acadêmica
Introdução
O Committee on Publication Ethics (COPE), o DOAJ, a Open Access Scholarly Publishing Association (OASPA) e a World Association of Medical Editors (WAME) são organizações acadêmicas que colaboraram para identificar princípios de transparência e melhores práticas para publicações acadêmicas. Esta é a quarta versão de um trabalho em andamento (publicado em 15 de setembro de 2022). Incentivamos sua ampla divulgação. Esta é uma tradução livre da matéria publicada no site do DOAJ [1].
Os Princípios de Transparência e Melhores Práticas em Publicação Acadêmica devem se aplicar a todo o conteúdo publicado, incluindo edições especiais e anais de conferências. Quando as práticas se desviam dos padrões delineados, os editores devem comunicar de forma transparente os procedimentos que a revista segue.
Esses princípios também reconhecem que editores e editoras são responsáveis por promover acessibilidade, diversidade, equidade e inclusão em todos os aspectos da publicação. As decisões editoriais devem ser baseadas no mérito acadêmico. Eles não devem ser afetados pelas origens do manuscrito, incluindo a nacionalidade, etnia, crenças políticas, raça ou religião dos autores. As revistas devem garantir que nenhuma política crie um ambiente excludente para qualquer pessoa que queira se envolver com a revista e devem avaliar regularmente suas políticas de inclusão.
Princípios de transparência e melhores práticas na publicação acadêmica
CONTEÚDO DO PERIÓDICO
1. Nome do periódico
O nome da revista deve:
- Seja único e não seja facilmente confundido com outro periódico.
- Não enganar potenciais autores e leitores sobre a origem, o escopo ou a associação da revista com outras revistas e organizações.
2. Sítio Web
- Os sites devem ser adequadamente suportados e mantidos, com especial atenção aos aspectos de segurança que ajudam a proteger os usuários contra vírus e malware.
- No mínimo, os sites devem usar https e não http, e todo o tráfego deve ser redirecionado através de https. Os responsáveis pelo site devem aplicar os padrões da web e as melhores práticas éticas ao conteúdo, apresentação e aplicação do site.
- O site não deve conter informações que possam induzir leitores ou autores em erro.
- O site não deve copiar o site, o design ou o logotipo de outra revista/editora.
- Se algum texto for copiado de outro site, uma confirmação para o site de origem deve ser declarada.
Além dos requisitos descritos acima, os seguintes itens devem ser claramente exibidos:
- Objetivos e escopo.
- O público-alvo da revista.
- Os tipos de manuscritos que a revista considerará para publicação (por exemplo, que a publicação múltipla ou redundante não é permitida).
- Critérios de autoria.
- ISSNs (separados para as versões impressa e eletrônica).
3. Cronograma de publicação
A frequência de publicação de uma revista deve ser claramente descrita, e a revista deve manter seu cronograma de publicação, a menos que haja circunstâncias excepcionais.
4. Arquivamento
O plano de backup eletrônico e preservação digital de longo prazo do conteúdo da revista, caso a revista e/ou editora pare de operar, deve ser claramente indicado. Exemplos incluem PMC e aqueles listados no Keepers Registry.
5. Direitos autorais
- Os termos de direitos autorais para o conteúdo publicado devem ser claramente declarados no site e no conteúdo.
- Os termos de direitos autorais devem ser separados e distintos dos direitos autorais do site.
- O detentor dos direitos autorais deve ser nomeado no texto completo de todos os artigos publicados (HTML e PDF).
- Se os termos de direitos autorais forem descritos em um formulário separado, isso deve ser fácil de encontrar no site e disponível para todos.
6. Licenciamento
- As informações de licenciamento devem estar claramente descritas no site.
- Os termos de licenciamento devem ser indicados no texto completo de todos os artigos publicados (HTML e PDF).
- O conteúdo designado como Acesso Aberto deve usar uma licença aberta.
- As políticas de licenciamento sobre a postagem de manuscritos de autores e artigos publicados em repositórios de terceiros devem ser claramente declaradas.
Se forem utilizadas licenças Creative Commons, os termos dessa licença também devem estar ligados à licença correta no site Creative Commons.
PRÁTICAS DE PERIÓDICOS
7. Ética na publicação e políticas editoriais relacionadas
Uma revista deve ter políticas sobre ética de publicação (por exemplo, a orientação de Práticas Básicas do COPE). Estes devem estar visíveis em seu site, e devem referir-se a:
- Políticas de autoria e contribuição da revista.
- Como a revista lidará com reclamações e recursos.
- Como a revista lidará com as alegações de má conduta na pesquisa.
- Políticas de conflitos de interesse da revista.
- Políticas de compartilhamento e reprodutibilidade de dados.
- Política de supervisão ética da revista.
- Política de propriedade intelectual da revista.
- Opções da revista para discussões pós-publicação.
- Políticas de correções e retratações da revista.
Editores e editoras são responsáveis por garantir a integridade da literatura acadêmica em suas revistas e devem garantir que delineiem suas políticas e procedimentos para lidar com tais questões quando elas surgirem. Essas questões incluem plágio, manipulação de citações, falsificação/fabricação de dados, entre outras. Nem as políticas da revista nem as declarações de seus editores devem encorajar tal má conduta, ou conscientemente permitir que tal má conduta ocorra. No caso de os editores ou editoras de uma revista serem informados de qualquer alegação de má conduta de pesquisa relacionada a um artigo submetido ou publicado em sua revista, o editor ou editora deve seguir a orientação do COPE (ou equivalente) ao lidar com alegações.
8. Revisão por pares
A revisão por pares é definida como a obtenção de aconselhamento sobre manuscritos de revisores/especialistas na área temática do manuscrito. Esses indivíduos não devem fazer parte da equipe editorial da revista. No entanto, os elementos específicos da revisão por pares podem diferir por periódico e disciplina, de modo que o seguinte deve ser claramente declarado no site:
- Se o conteúdo é ou não revisado por pares.
- Quem conduz a revisão por pares, por exemplo, especialistas externos ou membros do conselho editorial.
- O tipo de processo(s) de revisão por pares utilizado(s)
- Quaisquer políticas relacionadas aos procedimentos de revisão por pares, por exemplo:
- Utilização de revisores recomendados pelos autores.
- Qualquer mascaramento de identidades e, em caso afirmativo, quem está mascarado e para quem.
- Se o material suplementar é ou não submetido à revisão por pares.
- Se os comentários são ou não postados com artigos.
- Se os comentários são assinados ou anônimos.
- Como uma decisão sobre um manuscrito é tomada em última instância e quem está envolvido.
- Quaisquer exceções ao processo de revisão por pares, como tipos de artigos específicos que não passam por revisão por pares.
Se a revisão por pares de um artigo for uma exceção à política usual, o artigo deve indicar qual revisão recebeu.
As revistas não devem garantir a aceitação das submissões iniciais de manuscritos. Declarações de tempos de revisão por pares devem ser apoiadas por prazos publicados em artigos aceitos. Em caso de atrasos, os autores devem ser informados do motivo do atraso e ter a oportunidade de retirar seu manuscrito, se desejarem.
A data de publicação deve ser publicada com todas as pesquisas publicadas. As datas de submissão e aceitação também são preferidas.
9. Acesso
Se qualquer conteúdo on-line não for livremente acessível a todos, o método de obtenção de acesso (por exemplo, taxas de registro, assinatura ou pay-per-view) deve ser claramente descrito. Se versões offline (por exemplo, impressão) estiverem disponíveis, isso deve ser claramente descrito junto com quaisquer cobranças associadas.
ORGANIZAÇÃO
10. Propriedade e gestão
- As informações sobre a propriedade e a gestão de um periódico devem estar claramente indicadas no site da revista.
- Os nomes organizacionais não devem ser usados de forma a induzir em erro potenciais autores e editores sobre a natureza do proprietário da revista.
- Se uma revista for afiliada a uma sociedade, instituição ou patrocinador, links para seu(s) site(s) devem ser fornecidos, quando disponíveis.
11. Órgão consultivo
As revistas devem ter conselhos editoriais ou outros órgãos consultivos cujos membros sejam especialistas reconhecidos nas áreas temáticas indicadas nos objetivos e escopo da revista.
- Os nomes completos e as afiliações dos membros devem ser fornecidos no site da revista.
- A lista deve estar atualizada e os membros devem concordar em servir.
- Para evitar ser associado a periódicos predatórios ou enganosos, os periódicos devem revisar periodicamente seu conselho para garantir que ele ainda seja relevante e apropriado.
12. Equipe Editorial/informações de contato
As revistas devem fornecer os nomes completos e afiliações de seus editores, bem como informações
de contato para o escritório editorial, incluindo um endereço completo para correspondência, no site da revista.PRÁTICAS DE NEGÓCIOS
13. Honorários de autor
- Se forem cobradas taxas de autor (tais como taxas de processamento de artigos, taxas de página, taxas de processamento editorial, taxas de edição de idiomas, taxas de cores, taxas de submissão, taxas de associação ou outras taxas suplementares), as taxas devem ser claramente indicadas no site.
- Se não houver tais taxas, isso deve ser claramente declarado.
- As informações sobre a taxa do autor devem ser fáceis de encontrar e apresentadas o mais cedo possível no processo de submissão.
- Se é provável que a revista implemente cobranças de autor no futuro, isso deve ser declarado.
- Se houver isenções disponíveis para taxas de autor, essas informações devem ser declaradas claramente.
- As informações de renúncia devem incluir:
- Quem tem direito a uma isenção.
- Qual(is) autor(es) do grupo deve ser elegível para a isenção para se candidatar.
- Quando e como solicitar uma isenção.
- Taxas de autor ou status de renúncia não devem influenciar a tomada de decisão editorial, e isso deve ser claramente declarado.
14. Outras receitas
Modelos de negócios ou fontes de receita devem ser claramente declarados no site da revista.
Os exemplos incluem taxas de autor (ver secção 13), subscrições, patrocínios e subsídios, publicidade (ver secção 15), reimpressões, suplementos ou edições especiais.
Modelos de negócios ou fontes de receita (por exemplo, receita de reimpressão, suplementos, edições especiais, patrocínios) não devem influenciar a tomada de decisões editoriais.
15. Publicidade
As revistas devem indicar se aceitam publicidade. Se o fizerem, devem indicar a sua política de publicidade, incluindo:
- Quais tipos de anúncios serão considerados.
- Quem toma decisões em relação à aceitação de anúncios.
- Se eles estão ligados ao conteúdo ou ao comportamento do leitor ou são exibidos aleatoriamente.
Os anúncios publicitários não devem estar relacionados de forma alguma com a tomada de decisões editoriais e devem ser mantidos separados do conteúdo publicado.
16. Marketing direto
Quaisquer atividades de marketing direto, incluindo solicitação de manuscritos, que sejam conduzidas em nome da revista devem ser apropriadas, bem direcionadas e discretas. As informações fornecidas sobre a editora ou revista devem ser verdadeiras e não enganosas para leitores ou autores.
Histórico de versões
- Esta é a Versão 4.0 dos Princípios de Transparência e Melhores Práticas em Publicação Acadêmica
- Versão 3.0 – janeiro de 2018
- Versão 2.0 – Junho de 2015 (no site da OASPA)
- Versão 1.0 – Dezembro de 2013 (no site da OASPA)
Sobre as organizações
Comitê de Ética na Publicação (COPE)
O COPE fornece aconselhamento aos editores e editoras sobre todos os aspectos da ética da publicação e, em particular, como lidar com casos de pesquisa e má conduta na publicação. Também oferece um fórum para seus membros discutirem casos individuais. O COPE não investiga casos individuais, mas incentiva os editores a garantir que os casos sejam investigados pelas autoridades apropriadas (geralmente uma instituição de pesquisa ou empregador). Espera-se que todos os membros do COPE apliquem os princípios COPE de ética de publicação descritos nas práticas centrais.
A missão do DOAJ é: curar, manter e desenvolver uma fonte de informação confiável sobre periódicos acadêmicos de acesso aberto na web; Verificar se as inscrições na lista cumprem normas razoáveis; aumentar a visibilidade, divulgação, descoberta e atração de periódicos de acesso aberto; permitir que académicos, bibliotecas, universidades, financiadores de investigação e outras partes interessadas beneficiem das informações e serviços prestados; facilitar a integração de periódicos de acesso aberto em serviços de bibliotecas e agregadores; auxiliar, sempre que possível, os editores e suas revistas a cumprir padrões razoáveis de publicação digital; e, assim, apoiar a transição do sistema de comunicação e publicação científica para um modelo que sirva a ciência, o ensino superior, a indústria, a inovação, as sociedades e as pessoas. Por meio desse trabalho, o DOAJ cooperará e colaborará com todas as partes interessadas que trabalham em prol desses objetivos.
Associação de Publicação Acadêmica de Acesso Aberto (OASPA)
A OASPA é uma associação comercial que foi criada em 2008 para representar os interesses dos editores de Acesso Aberto (OA) globalmente em todas as disciplinas. Ao incentivar a colaboração no desenvolvimento de modelos de negócios, ferramentas e padrões apropriados para apoiar a publicação da OA, a OASPA visa ajudar a garantir um futuro próspero e sustentável para o benefício de seus membros e das comunidades acadêmicas que servem. Essa missão é realizada por meio da troca de informações, estabelecimento de padrões, avanço de modelos, advocacy, educação e promoção da inovação.
Associação Mundial de Editores Médicos (WAME)
A WAME é uma associação voluntária global sem fins lucrativos de editores de revistas médicas revisadas por pares que buscam promover a cooperação e a comunicação entre os editores; melhorar os padrões editoriais; promover o profissionalismo na edição médica por meio da educação, da autocrítica e da autorregulação; e incentivar a pesquisa sobre os princípios e a prática da edição médica. A WAME desenvolve políticas e recomendações de melhores práticas para editores de revistas médicas e tem um programa para editores que os membros são incentivados a seguir.
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Registro de Financiadores da Crossref faz transição para o RoR (Research Organization Registry)
Hoje estamos anunciando um plano de longo prazo para descontinuar o Open Funder Registry.
Há algum tempo, entendemos que há uma sobreposição significativa entre o Registro de Financiadores e o Registro de Organização de Pesquisa (ROR), e financiadores e editores têm solicitado nos informar se eles devem usar IDs de financiador ou IDs ROR para identificar financiadores.
Portanto, ficou claro que a fusão dos dois registros tornará os fluxos de trabalho mais eficientes e menos confusos para todos os envolvidos. Crossref e ROR estão, portanto, trabalhando juntos para garantir que Os membros e financiadores do Crossref podem usar o ROR para simplificar integrações persistentes de identificadores, registrar melhores metadados e ajudar a conectar os resultados da pesquisa aos financiadores.
Ontem publicamos um resumo de um workshop recente entre financiadores e editores sobre fluxos de trabalho de metadados de financiamento que organizamos com o Conselho de Pesquisa Holandês (NWO) e Ciência Aberta de Sésamo.
Como observa o relatório, “os metadados de financiamento aberto são indiscutivelmente a próxima grande novidade” [na Ciência Aberta]. Sendo esse o caso, pensamos que este é o momento ideal para fortalecer o nosso apoio aos metadados de financiamento aberto, iniciando esta transição para o ROR.
Esta é uma tradução livre da postagem publicada pela equipe da Crossref em 07 de setembro de 2023 sobre a fusão do Open Funder Registry (Crossref) com o Research Organization Registry (RoR).
Comparando os recursos do ROR e do Funder Registry
Vejamos algumas das principais semelhanças e diferenças entre os dois registros, incluindo sua história, recursos, escopo e uso, uma vez que existem nuances e distinções importantes que são úteis para entender.
Visão geral
ROR Cadastro de Financiadores Crossref Lançado em 2019 Lançado em 2013 O caso de uso principal é afiliação de contribuidor O principal caso de uso é o reconhecimento de financiamento Mais de 105 mil registros Mais de 35 mil registros Dados CC0 Dados CC0 API REST API REST Grátis para usar Grátis para usar Registro inteiro para download como JSON e CSV Registro inteiro para download como RDF; nomes e IDs de financiadores que podem ser baixados como CSV Os registros contêm mapeamentos para outros IDs Os registros não contêm mapeamentos para outros IDs Relacionamentos e hierarquia da organização Relacionamentos e hierarquia da organização 8 tipos de organização 2 tipos de financiadores, 8 subtipos de financiadores Código-fonte aberto e várias ferramentas de código-fonte aberto disponíveis Código-fonte aberto Pesquisa de registro baseada na Web Pesquisa baseada na Web de obras no Crossref associadas a cada ID de financiador Páginas de destino baseadas na Web para cada registro ROR Páginas iniciais JSON para cada registro do Funder Registry Atualizado mensalmente Atualizado mensalmente Processo de curadoria pública Processo de curadoria privada Qualquer pessoa pode solicitar alterações e acréscimos Qualquer pessoa pode solicitar alterações e acréscimos Apoio financeiro estável Apoio financeiro estável Começando a ser apoiado no financiamento e publicação de fluxos de trabalho Um pouco bem suportado na maioria dos fluxos de trabalho de financiamento e publicação Usado atualmente por mais de 260 membros do Crossref 1 Atualmente usado por mais de 2.100 membros do Crossref 2 História
O Open Funder Registry foi lançado como FundRef há mais de uma década para permitir que a comunidade cite financiamento de pesquisa e afirme-o no histórico acadêmico, reconhecendo as organizações que concedem seu apoio. A Elsevier doou generosamente os dados iniciais para o Registro de Financiadores e administrou sua curadoria nos últimos dez anos, enquanto mantivemos as operações técnicas e promovemos a adoção comunitária do Registro de Financiadores.
O Registro de Organização de Pesquisa (ROR) foi introduzido em 2019 pela Biblioteca Digital da Califórnia, DataCite e Crossref para permitir que a comunidade cite afiliações de contribuidores e as declare no registro acadêmico, reconhecendo as organizações que abrigou ou realizou a pesquisa. A Digital Science doou generosamente os dados iniciais para o Registro de Organização de Pesquisa de sua iniciativa Global Research Identifier Database (GRID), e Crossref, DataCite e a Biblioteca Digital da Califórnia contribuíram com mão de obra e recursos para transformar ROR em uma oferta madura, independente e disponível gratuitamente .
Escopo
Uma diferença importante entre os registros é que ROR sempre incluiu organizações financiadoras, e os registros ROR sempre incluíram mapeamentos para IDs de financiadores, quando disponíveis, embora o inverso não seja verdadeiro: o Registro de Financiadores inclui apenas organizações financiadoras, e não outros tipos de organizações, e os registros do Registro de Financiadores não incluem atualmente mapeamentos para IDs ROR ou outros identificadores. Portanto, faz sentido expandir o caso de uso de afiliação de contribuidor inicial do ROR para incluir a função de identificação de financiamento de pesquisa.
Uso
Mais membros do Crossref usam IDs de financiador do que IDs ROR, com certeza. Você pode ver na tabela acima que o número de membros Crossref que usam IDs de financiador em registros Crossref é quase um fator 10 maior do que o número de membros Crossref que usam IDs ROR em registros Crossref. Mas observe também que a taxa atual de adoção é muito maior para o ROR do que para o Registro de Financiadores. Quanto mais sistemas usam um identificador, mais valioso esse identificador se torna como veículo para troca de informações. o ROR está claramente sendo usado por muitos sistemas de pesquisa acadêmica para muitos propósitos. 3, vimos um número gratificante de editores e provedores de serviços começando a usar identificadores ROR para contribuidores afiliações no Crossref. No último ano, o número de membros do Crossref que depositaram IDs ROR aumentou 356%, enquanto o número que depositou IDs de financiadores aumentou apenas 12%. Como evidenciado também pelo aumento do tráfego de API, com mais de 20 milhões de solicitações no mês passado,janeiro de 2022 Desde
Embora o principal caso de utilização do ROR tenha sido a identificação de afiliações de contribuidores, o ROR já está, de facto, a ser utilizado pelos financiadores. Dezenove organizações financiadoras estão depositando IDs ROR em seus registros de subsídios no Crossref para indicar afiliações dos investigadores principais,4 e, após uma reunião do < a i=3>Crossref Funder Advisory Group no mês passado, todos os oitenta membros financiadores estão preparados para começar a usar IDs ROR para se identificarem nos registros de subsídios. A DataCite permite IDs ROR como identificadores de financiamento desde 20195 e, embora existam atualmente mais de 877.000 registros DataCite que usam IDs de financiadores para identificar financiadores,7 também existem mais de 161.000 registros DataCite que usam IDs ROR para identificar financiadores.6
Ferramentas e serviços
Tanto o Funder Registry quanto o ROR oferecem dados e código-fonte abertos, mas acreditamos que o conjunto de utilitários gratuitos e de código-fonte aberto do ROR (alguns dos quais foram desenvolvidos pela equipe da Crossref) lhe confere uma vantagem competitiva. Sabemos que os editores e os seus prestadores de serviços enfrentam desafios constantes na recolha e correspondência de informações de financiamento dos autores e na validação de IDs de financiadores. Com o extenso kit de ferramentas do ROR, os editores e seus fornecedores de tecnologia que adotam o ROR estarão em uma posição muito melhor para melhorar a precisão dos reconhecimentos de financiamento em metadados, o que pode, por sua vez, permitir o desenvolvimento de análises confiáveis, ferramentas e serviços para financiadores, reguladores, instalações de pesquisa e o público.
A Crossref criou ferramentas baseadas no OpenRefine para o Funder Registry e para o ROR: o Open Funder Registry Reconciliation Service e o ROR Reconciler são maneiras úteis de limpar dados confusos. O ROR, no entanto, também oferece um endpoint de API muito usado que ajuda a combinar nomes de organizações com IDs de ROR, e vários terceiros também desenvolveram e compartilharam . Crossref e ROR também estão colaborando em novas estratégias de correspondência de afiliação que serão capazes de corresponder às referências de financiamento.ferramentas e serviços de correspondência de código aberto para ROR
Modelos de envolvimento comunitário
O Funder Registry foi organizado por mais de uma década através do tempo e da experiência generosamente doados pela Elsevier. ROR oferece mais transparência e envolvimento comunitário; é governado abertamente pela Crossref, DataCite e pela Biblioteca Digital da Califórnia e é assessorado por uma rede global de partes interessadas da comunidade por meio de seu Grupo Diretor e Grupo Consultivo Comunitário. O ROR tem curadoria aberta e é auxiliado por um Conselho Consultivo de Curadoria global de voluntários.
Resumo
Por todas as razões acima expostas, acreditamos que, a longo prazo, o ROR servirá melhor à comunidade como um identificador para os financiadores. Em uma postagem futura, nos aprofundaremos ainda mais na comparação entre o Registro de Financiadores e o ROR, comparando os metadados e os dados em cada registro e fornecendo estatísticas sobre as afirmações dos financiadores em nossos metadados.
O que isso significará para você?
As muitas organizações cujas ferramentas, serviços e fluxos de trabalho foram arquitetados para usar IDs de registro de financiadores considerarão essa transição um desafio, e não queremos menosprezar esse problema. Nos últimos dez anos, incentivamos a comunidade a adotar IDs de financiador, e a comunidade reconheceu comprovadamente os benefícios de fazê-lo. Os editores dedicaram muito tempo, reflexão e esforço para coletar dados de financiadores e incluí-los nos metadados Crossref, e criaram relatórios internos e fluxos de trabalho em torno do Registro de Financiadores.
Tanto o Crossref quanto o ROR estão comprometidos em tornar a transição do Registro de Financiadores para o Registro de Organização de Pesquisa o mais simples possível para aqueles que adotaram o Registro de Financiadores.
Se você ainda não usa o Registro de Financiadores e está planejando começar a padronizar os dados de financiamento, recomendamos que você use o ROR para identificar financiadores. Se você usa atualmente o Funder Registry em seus sistemas e fluxos de trabalho, não se preocupe! No curto prazo, e mesmo no médio prazo, os IDs do financiador não desaparecerão. No entanto, eventualmente, o Registro do financiador deixará de ser atualizado. , portanto, quaisquer novos financiadores só poderão ser registrados nos metadados Crossref com ROR IDs. Os IDs de financiador legados e seu mapeamento para IDs ROR serão mantidos, portanto, se os membros do Crossref enviarem um ID de financiador legado, ele será mapeado para um ID ROR automaticamente. Observe também que o Crossref está comprometido em manter os atuais endpoints da API do financiador até que os IDs ROR se tornem o identificador predominante para conteúdo recém-registrado.
Resumindo, se já utiliza IDs de financiador, pode e deve continuar a fazê-lo. No entanto, recomendamos que comece a analisar o que será necessário para integrar o ROR nos seus sistemas e fluxos de trabalho para identificar financiadores. Pense nisso como um aquecimento antes do treino: é hora de começar a balançar os braços e alongar os isquiotibiais.
Também enfrentamos desafios nesta transição. Destes, acreditamos que o maior será (1) concluir o trabalho de reconciliação envolvido no mapeamento de IDs de financiador para IDs ROR e (2) revisar os esquemas, APIs e ferramentas de depósito do Crossref para oferecer suporte a IDs ROR de todas as maneiras pelas quais atualmente apoiamos o Funder IDs. Discutiremos esses dois desafios em postagens futuras do blog, mas vale a pena dizer que quaisquer desafios são insignificantes em comparação com o benefício de permitir que toda a comunidade use um único identificador aberto em vários lugares do mundo o histórico acadêmico.
- A API Crossref funciona com IDs ROR facetados pelo nome do editor ↩︎
- A API Crossref funciona com IDs de financiadores facetados pelo nome do editor ↩︎
- Informações sobre o uso da API pública da API ROR ↩︎
- A API Crossref funciona do tipo “Grant” com IDs ROR facetados pelo nome do editor ↩︎
- Notas de versão do DataCite Metadata Schema 4.3, agosto de 2019 ↩︎
- ID do financiador da API DataCite na referência de financiamento ↩︎
- ID ROR da API DataCite na referência de financiamento ↩︎