O ABCD Informa é um veículo de comunicação que busca reunir matérias selecionadas de interesse das Bibliotecas e da comunidade acadêmica da USP. Desejamos que o ABCD Informa faça parte de suas leituras!
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Slides do Times Higher Education Reputation Masterclass Series – 2023 (Americas) já disponíveis
A reputação é, de muitas maneiras, a moeda global do ensino superior. Isso afeta a capacidade de uma universidade de atrair estudantes, recrutar talentos acadêmicos, forjar colaborações internacionais e também é um componente-chave de várias metodologias de classificação.
Os Rankings de Reputação Mundial do Times Higher Education (THE) são baseados na maior pesquisa de opinião do mundo, apenas para convidados, de acadêmicos seniores que publicam muito. A THE pede aos estudiosos que nomeiem não mais do que 15 universidades que eles acreditam serem as melhores para pesquisa e ensino em seu campo.
Esta sessão examinará o último conjunto de dados de 2023 da Pesquisa Global de Reputação Acadêmica do Times Higher Education THE.
19/07 - 13h BRT | Times Higher Education Reputation Masterclass Series – 2023 (Americas)
A pesquisa, disponível em 16 idiomas, é a maior pesquisa de opinião acadêmica apenas para convidados do mundo, que já reuniu mais de 100.000 respostas.
Esta sessão de 1 hora abordou tópicos como:
• Uma visão geral do conjunto de dados de Reputação Acadêmica do THE – o maior do gênero no mundo
• Como coletamos os dados de reputação e de quem
• O que os dados nos dizem global e regionalmente
• Tendências interessantes, bolsões de excelência e áreas de crescimento
• Como o conjunto de dados de reputação é usado nas classificações do THE
• Insights da equipe de consultoria da THE e uma visão geral de nossos recursos de gerenciamento de reputação
• Perguntas e respostasEntenda a força da marca e reputação da sua universidade, globalmente
O Reputation Dashboard da THE continua sendo a principal fonte de inteligência do setor sobre como sua universidade é percebida entre os principais acadêmicos de todo o mundo, com base na pesquisa acadêmica global anual da THE.O Reputation Dashboard do THE ajuda os líderes em marketing e pesquisa institucional a entender o perfil do eleitor, incluindo dados demográficos, localização, disciplina e outras características importantes, permitindo que você adapte a estratégia de sua instituição com mais eficiência. Os assinantes recebem acesso a:
- Mais de 100.000 respostas de pesquisa
- 1 milhão de votos expressos
- Votos para mais de 2.500 instituições
- 31 áreas temáticas
- Análise nacional x internacional
- Download de dados brutos
- Painel de reputação da tela
Com dados proprietários de mais de 100.000 entrevistados, os benefícios Reputation Dashboard do THE incluem:
- Compreender a força da sua marca em todo o mundo
- Saber por quais assuntos você é mais conhecido
- Analisando o desempenho dos colegas
- Informações para informar recursos de marketing e gastos
- Insights sobre as influências na votação dos acadêmicos
- Visibilidade dos perfis dos eleitores
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Slides do “Conversando sobre… A importância de um bom design”
É com alegria que convidamos todas as Bibliotecas e suas equipes para a primeira atividade do Programa de Desenvolvimento Continuado das Equipes, conforme anunciado no Workshop do dia 04 de julho passado!
Terça-feira, dia 25/07, das 14h30 às 16hs, foi realizado o 1º “Conversando sobre… A importância de um bom design”.
Link dos Slides: https://www.abcd.usp.br/wp-content/uploads/2023/07/2023-07-25-A-importancia-de-um-bom-design.pdf
Nessa conversa, pudemos entender os principais conceitos para a construção de um bom design e como atingir os objetivos propostos na estratégia de comunicação. A convidada do dia é a Patrícia Naomi Tomisawa, da FMVZ, que estuda sobre e trabalha na área de design.
Organização: GT de Capacitação
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Pesquisa revela que 95,7% das revistas proíbem uso de Inteligência Artificial Generativa (IAG)
Pesquisa revela que 95,7% dos editores de revistas proíbem uso de Inteligência Artificial Generativa (IAG)
É o que afirmam os autores do preprint publicado em 21 de julho de 2023 no Repositório arXiv e intitulado Bibliometric Analysis of Publisher and Journal Instructions to Authors on Generative-AI in Academic and Scientific Publishing [1].
O objetivo da pesquisa foi analisar as normas e orientações fornecidas aos autores sobre o uso de ferramentas baseadas em Generative-AI (IAG), Generative Pretrained Models (GPTs) e Large Language Models (LLMs) nas 100 principais editoras e periódicos acadêmicos de ciências. Para realizar este estudo, foram examinados os sites desses editores e periódicos no período entre 19 e 20 de maio de 2023.
Entre os 100 principais editores, 17% ofereceram orientação sobre o uso do IAG, dos quais 12 (70,6%) estavam entre os 25 principais. Além disso, 95,7% dos periódicos proíbem a inclusão do IAG como autor. Quatro periódicos (5,7%) têm proibição explícita de usar IAG para gerar um manuscrito, enquanto 3 (17,6%) editores e 15 (21,4%) periódicos indicaram que sua orientação se aplica apenas ao processo de submissão.
Em relação à divulgação do uso do IAG, 42,8% dos editores e 44,3% dos periódicos incluíram critérios específicos. Houve diversidade nas orientações sobre onde incluir o uso do IAG, incluindo métodos, agradecimentos, carta de apresentação ou uma nova seção. A variabilidade também foi observada na acessibilidade das diretrizes do IAG e na ligação dessas instruções entre periódicos e editores e seus autores.
Além disso, alguns dos principais editores e periódicos carecem de orientação sobre o uso do IAG pelos autores. Entre aqueles que fornecem orientação, há heterogeneidade significativa nos usos permitidos do IAG e na forma de divulgar seu uso, com essa heterogeneidade persistindo mesmo entre editores e periódicos afiliados em alguns casos.
A falta de padronização representa um problema para os autores e pode limitar a eficácia dessas diretrizes. Portanto, diretrizes padronizadas são necessárias para salvaguardar a integridade da produção científica em um contexto em que a popularidade do IAG continua a aumentar.
== REFERÊNCIA ==
[1] Ganjavi, Conner, Michael B. Eppler, Asli Pekcan, Brett Biedermann, Andre Abreu, Gary S. Collins, Inderbir S. Gill, y Giovanni E. Cacciamani. Bibliometric Analysis of Publisher and Journal Instructions to Authors on Generative-AI in Academic and Scientific Publishing. arXiv, 21 de julio de 2023. https://doi.org/10.48550/arXiv.2307.11918.
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E-Books de destaque do mês de julho de 2023
Com alegria informamos que as Séries de Manuais de Procedimentos e Cadernos de Estudos do SIBi/USP estão disponíveis no Portal de Livros Abertos da USP, agora em formato digital.
Esta iniciativa tem como objetivo registrar, disseminar e preservar o acesso às obras que contemplam estudos, procedimentos e diretrizes relacionados a temas das áreas de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação, elaborados pelas equipes do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo e seu Departamento Técnico ao longo dos anos.
A importância destas Coleções se revela como registro histórico da competência das equipes de profissionais atuantes na Universidade de São Paulo. Principalmente, ressalta o caráter inovador, persistente e resiliente de pessoas engajadas com a inovação e o avanço dos conhecimentos e práticas ligados às bibliotecas e suas atividades.
Cadernos de Estudos Diretrizes
As Bibliotecas da Universidade de São Paulo são solicitadas em seu dia-a-dia a orientar, normalizar e padronizar trabalhos técnicos, científicos e acadêmicos de seus usuários. Cientes desta necessidade, foi criado o Grupo DiTeses que, em 2004, publicou o Caderno de Estudos no 9 “Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP: documento eletrônico e impresso”, a fim de contemplar as necessidades de padronização das estruturas e das referências dos documentos nos formatos impresso e digital.
Ao longo dos anos, os Cadernos de Estudos de Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP ganharam relevância por suas informações precisas e por sua grande utilidade para estudantes, docentes e demais colaboradores da universidade. A série de e-books é hoje uma das coleções mais acessadas e baixadas do Portal de Livros Abertos da USP. A edição mais recente, publicada em 2016 na versão ABNT, baseia-se em normas atuais e vigentes.
Consulte: https://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/series/cadernosdeestudosdiretrizes
O objetivo da Série é estabelecer as principais normas de estruturação e formatação de teses e dissertações e tem por objetivo orientar estudantes da USP na confecção de seus trabalhos acadêmicos e procedimentos técnicos.
Publicados para contemplar em distintos formatos de citações e referências para a normalização da documentação de Teses e Dissertações da USP, os e-books desta Série atendem às demandas e necessidades da comunidade USP, com versões elaboradas de acordo com padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da International Organization for Standardization (ISO), da American Psychological Association (APA) e Vancouver Style. Os e-books também apresentam diversas edições, fruto de atualizações das referidas normas. Todas as obras foram elaboradas pelo Grupo DiTeses do SIBi/USP e seus integrantes.
A Série “Cadernos de Estudos” foi produzida entre os anos de 1985 e 2008 e teve por objetivo registrar e divulgar os estudos realizados pelo Sistema de Bibliotecas da USP. Visavam, portanto, levar ao conhecimento da comunidade biblioteconômica, experiências vividas e trabalhos realizados em grupos de estudos formados pelos bibliotecários da USP sobre assuntos de relevância ao Sistema.
São diversos os temas abordados relacionados a dimensionamento de recursos humanos para bibliotecas, equipamentos básicos, mobiliário, conservação de acervos, auxílios financeiros, estrutura organizacional das bibliotecas da USP, qualidade de serviços em bibliotecas, política de desenvolvimento de acervos e assinaturas de periódicos, seleção e aquisição de software para gerenciamento de bibliotecas, entre outros.
Consulte: https://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/series/cadernosestudossibiusp
Todas as obras foram elaboradas por Grupos de Estudos que se dedicaram a pesquisar e estudar as melhores práticas e fundamentos sobre os temas mencionados, em uma época em que tais conteúdos não estavam disponíveis e havia carência de literatura sobre esses estudos.
Manuais de Procedimentos do SIBiUSP
A Série “Manuais de Procedimentos do SIBiUSP” foi produzida entre os anos de 1987 e 1997. Teve por objetivo divulgar normas dos procedimentos adota dos pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da USP. Visa portanto, instruir as Bibliotecas das Unidades sobre o envio de informações, de forma padronizada, ao Departamento Técnico do SIBI (DT/SIBI), para processamento, armazenamento, recuperação e posterior divulgação.
Os Manuais contemplam temas como aquisição de livros e materiais não periódicos, avaliação de periódicos, contratação de serviços de encadernação, procedimentos para cadastramento de itens bibliográficos no Banco de Dados Bibliográficos Dedalus, registro da produção bibliográfica do corpo docente da USP, descrição de títulos e coleções de publicações seriadas, entre outros.
Consulte: https://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/series/manuaisprocedimentossibiusp
Alguns “Manuais de Procedimentos”, pela sua natureza e característica, foram elaborados em conjunto: Bibliotecas das Unidades/Departamento Técnico; outros, por serem mais direcionados à área administrativa, foram preparados pelo Departamento Técnico do SIBi.
Sobre o Portal de Livros Abertos da USP
O Portal de Livros Abertos da USP promove a reunião e divulgação dos livros digitais acadêmicos e científicos publicados pelas Unidades, Institutos, Centros, Museus e Órgãos Centrais da USP da Universidade de São Paulo gerenciado pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD-USP).
Inaugurado em março de 2016, o Portal de Livros Abertos da USP utiliza o Open Monograph Press (OMP) da Public Knowledge Project (PKP). Os temas dos livros são variados, eles estão divididos em categorias como engenharia, ciências biológicas, teatro, educação, turismo, etnologia e documentação jurídica. Há ainda as séries, exemplos de títulos são Coleção Botânica, Coleção Mitos da Pós-Modernidade, Coleção Museu Aberto e Estudos da Ásia.
Todas as obras estão em acesso aberto e texto completo sob licença Creative Commons 4.0., exceto quando outra licença estiver indicada. O Portal possui um Comitê Científico Editorial formado por docentes e bibliotecários. Para publicar uma obra no Portal, consulte os critérios de submissão.
Link: https://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP
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Base ProQuest Dissertations and Theses Global (PQDTGlobal) está disponível na USP
A Universidade de São Paulo acaba de assinar, por meio da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD-USP), a Base de Dados ProQuest Dissertations & Theses Global, que oferece acesso a 5 milhões de citações de dissertações e teses de todo o mundo de 1637 até os dias atuais, juntamente com mais de 2,7 milhões de dissertações em texto completo que estão disponíveis para download em formato PDF.
A base de dados apresenta texto completo para a maioria das dissertações adicionadas desde 1997 e uma forte cobertura de texto completo retrospectivo para trabalhos de pós-graduação mais antigos. Mais de 200.000 novas dissertações e teses são adicionadas a base de dados a cada ano. Milhões de títulos estão disponíveis para compra.
Esta base de dados inclui citações bibliográficas de materiais que vão desde a primeira dissertação nos Estados Unidos, aceita em 1861, bem como dissertações europeias do século 17, até aquelas aceitas no semestre passado.
Link para acesso: https://www.proquest.com/pqdtglobal
Acesso via computador autorizado USP ou acesso remoto VPN.
Com a ProQuest Dissertations & Theses Global:
Alunos de pós-graduação podem consultar a base de dados para certificar-se de que seus tópicos de tese ou dissertação ainda não tenham sido escritos
Alunos, professores e outros pesquisadores devem procurar títulos relacionados a seus interesses acadêmicos
Permite acesso instantâneo a materiais de pesquisa multidisciplinares de alta qualidade e construção de sua coleção particular – com cada dissertação ou tese selecionada em sua busca.
ProQuest Dissertations & Theses Global é o repositório oficial de dissertações da Biblioteca do Congresso, mais de 4.200 instituições contribuintes e 200.000 trabalhos adicionados anualmente. O texto completo em PDF de mais de 2,7 milhões desses títulos está disponível, incluindo centenas de milhares de títulos publicados antes de 1997.
Assuntos cobertos:
Business & Economics
Education
Humanities
Social Sciences
Behavioral Sciences
Natural SciencesMathematics & Physical Sciences
Health & Medical Sciences
ProQuest Dissertations & Theses Global é atualizada semanalmente e apresenta 24 campos indexados e pesquisáveis, incluindo capacidade de pesquisa de texto completo para todo o texto de dissertações de texto completo. Inclui acesso a trabalhos acadêmicos internacionais, do Reino Unido à Europa Continental, Índia e China.
Observação: O texto completo para determinadas publicações está sujeito à disponibilidade do mercado.
As parcerias com diversas universidades têm sido fundamentais para expandir o alcance e o impacto dos trabalhos de pós-graduação. Trabalhando juntos, a visibilidade da instituição e da produção de sua dissertação de doutorado são aumentadas na comunidade de pesquisa em todo o mundo. A ProQuest inclui trabalhos de quase 100 países e mais de 50 idiomas.
Em 2017, a ProQuest uniu forças com a Biblioteca Acadêmica e Sistema de Informação da China (CALIS) para fornecer o primeiro acesso global a resumos da produção de pós-graduação de 80 universidades chinesas.
Para mais informações sobre a ProQuest Dissertations & Theses Global (PQDT), navegue:
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Logotipos, Recursos de mídia social, Banners on-line/da Web Cartazes e Folhetos e modelo de comunicado à imprensa estão disponíveis no link:
https://about.proquest.com/
en/customer-care/proquest- dissertations-theses-global- marketing-toolkit/ .
Para orientações adicionais, entre em contato com a Biblioteca ou envie mensagem ao atendimento@abcd.usp.br
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Portal de revistas disponível
O Portal de Revistas USP é a biblioteca digital das revistas publicadas por Unidades, Órgãos de Integração e Órgãos Complementares da Universidade de São Paulo e, em alguns casos, em parceria oficial com instituições externas, no âmbito do Programa de Apoio às Publicações Científicas Periódicas da Universidade de São Paulo.
Apoiado na filosofia do Acesso Aberto, o Portal foi criado em 2008 com o objetivo de reunir, organizar e prover acesso pleno e gratuito às revistas publicadas sob a responsabilidade da Universidade de São Paulo, ampliando sua visibilidade em âmbito nacional e internacional.
Acesso: https://www.revistas.usp.br
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Repositório aberto Zenodo agiliza o compartilhamento da Ciência
Há uma década, a comunidade científica reconheceu que, para passar do acesso aberto à ciência aberta, era necessário o acesso gratuito e irrestrito ao conhecimento científico. Isso significava valorizar, compartilhar e preservar dados, software e outros artefatos digitais da pesquisa, mas o caminho para participar tinha que ser mais rápido e simples para que a prática ganhasse força. Esta é uma tradução livre da matéria publicada no website SPARC.
A União Europeia decidiu financiar o CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear) por meio do projeto OpenAIRE para construir um repositório abrangente para garantir que todos os pesquisadores tenham um local para carregar facilmente software, dados, pré-impressões e outras saídas digitais.
Esse foi o começo do Zenodo https://zenodo.org , que o CERN e o OpenAIRE lançaram em 2013. Desde então, a plataforma global gratuita se expandiu mais rápido do que se imaginava. Ele agora tem 25 milhões de visitas por ano, hospeda mais de 3 milhões de uploads e mais de 1 petabyte de dados. Este ano marca o 10º aniversário da plataforma e hoje o Zenodo é amplamente visto como um local confiável para preservar materiais de pesquisa que podem ser úteis para outras pessoas no avanço da ciência.
Desde 2017 o Zenodo permite que os usuários atualizem os arquivos do registro depois que eles se tornam públicos e os pesquisadores podem citar facilmente versões específicas de um registro ou citar, por meio de um DOI de nível superior, todas as versões de um registro. O suporte de versão DOI foi um dos recursos mais solicitados para o Zenodo e foi desenvolvido em conjunto pela equipe Zenodo da OpenAIRE e pela equipe B2SHARE da EUDAT como um módulo de extensão para a plataforma de repositório digital Invenio do CERN, que alimenta o Zenodo e o B2SHARE. Leia mais sobre o funcionamento interno do recurso no DOI Versioning FAQ .
No CERN, Lars Holm Nielsen, engenheiro de software e gerente de projeto, e Tim Smith, executivo de projeto e líder do grupo, foram os responsáveis pela realização do novo repositório. Nielsen havia acabado de deixar um cargo no Observatório Europeu do Sul (ESO), onde trabalhou com Christopher Erdmann, um bibliotecário, ajudando a tornar os dados astronômicos abertos e detectáveis tanto para o público quanto para os cientistas. Eles mantiveram contato depois que ambos deixaram o ESO.
Embora separados por um oceano, os três foram fundamentais para a criação do Zenodo — Nielsen no CERN fez o desenvolvimento técnico, enquanto Smith e Erdmann projetaram soluções para desafios e se concentraram no alcance da comunidade. Tanto a base da OpenAIRE na Europa quanto a base da Erdmann nos Estados Unidos e uma grande rede profissional foram fundamentais para ganhar força para a Zenodo. Depois de considerar vários nomes mais genéricos (Research Share, por exemplo), o sistema foi nomeado Zenodo, uma homenagem a Zenodotus, o primeiro bibliotecário da Biblioteca Antiga de Alexandria e o primeiro criador registrado de metadados.
O repositório foi promovido como um balcão único que acolheu pesquisas de todo o mundo e de todas as disciplinas. Ele acelera o compartilhamento da ciência, permitindo que os pesquisadores compartilhem artefatos a qualquer momento sem ter que esperar até a publicação dos resultados.
“É uma plataforma criada para capacitar os usuários a realizar tarefas, preservar dados de pesquisa e apoiar a ciência”, disse Nielsen. “Queríamos ter certeza de que não havia desculpa para não compartilhar dados.”
Ao atribuir a cada item um identificador de objeto digital (DOI), o Zenodo fornece um serviço valioso de curadoria de software, dados, artigos, materiais de conferência – tudo o que é necessário para entender o processo acadêmico. Os cientistas são capazes de obter crédito por etapas importantes no processo para o qual contribuíram, em vez do atual ‘todos ou ninguém’ na abordagem de lista de autores de artigos. Os uploads são disponibilizados online imediatamente e o DOI é registrado em segundos.
“Os pesquisadores estavam tendo dificuldade em passar por todas as etapas para obter dados em um repositório”, disse Erdmann, agora morando na Carolina do Norte e diretor associado de ciência aberta da Michael J. Fox Foundation. “Queríamos fornecer uma abordagem mais flexível e remover algumas das barreiras para que as pessoas simplesmente começassem a compartilhar.” Na última década, Nielsen, Smith e Erdmann continuaram a colaborar no Zenodo, trabalhando em particular com Jose Benito Gonzalez Lopez e Alex Ioannidis em uma pequena equipe que ajudou a expandir o Zenodo em resposta à demanda exponencialmente crescente.
O sistema foi desenvolvido sob o programa europeu OpenAIRE e é operado pelo CERN para a comunidade de pesquisa em todo o mundo, contando com a reputação do CERN e experiência em gerenciamento de dados em larga escala, somando-se à credibilidade e estabilidade do Zenodo. Inicialmente, Zenodo era visto como uma espécie de disruptor. “Deixar que os pesquisadores façam a curadoria foi um pensamento radical”, disse Smith sobre o conceito. “Esta foi uma mudança no processo, abrindo mão do controle e diminuindo as barreiras para as pessoas se submeterem.”
No entanto, a participação em Zenodo superou as expectativas de muitos – especialmente dos primeiros críticos que o consideraram muito aberto. Com o tempo, conquistou os céticos, como disseram os pesquisadores a outros, e a facilidade de uso atraiu mais para depositar seu trabalho. “O recurso de ‘comunidades’ no Zenodo permitiu que qualquer pessoa criasse um repositório para seus recursos e ajudou a diminuir as barreiras para que a comunidade maior começasse a compartilhar pesquisas”, disse Erdmann. Os estudiosos começaram a compartilhar materiais de reuniões e conferências no Zenodo com um link para que tudo pudesse ser descoberto e citado.
Entre os exemplos de estudos impactantes compartilhados no Zenodo: um modelo imprimível em 3D do universo , um estudo de revisão da literatura COVID e software usado como parte do Event Horizon Telescope .
A plataforma técnica do Zenodo foi de código aberto desde o início, mas nunca foi planejada para ser usada por outros. No entanto, as instituições começaram a usá-lo para construir seus próprios repositórios porque queriam fornecer a experiência do Zenodo a seus próprios pesquisadores. Isso levou Gonzalez Lopez e Nielsen a obter uma pequena doação do CERN Knowledge Transfer em 2018 para tornar a plataforma facilmente reutilizável. Hoje, a plataforma chamada InvenioRDM https://inveniordm.docs.cern.ch é co-desenvolvida por uma colaboração de 25 instituições de pesquisa em todo o mundo – um ganho mútuo para Zenodo e cada uma das instituições. “É importante que tenhamos uma infraestrutura aberta administrada pela comunidade”, disse Gonzalez Lopez.
“Nossa mentalidade era que o repositório fosse usado em todo o mundo por pessoas que não têm recursos e nivelar o campo de jogo.” Nielsen disse que espera que o Zenodo continue a ser um lugar útil para os pesquisadores compartilharem seus trabalhos e que a plataforma continue muito tempo depois de seu envolvimento. “Os problemas vêm de ficar maiores”, disse Nielsen. “Minha visão para Zenodo é continuar resolvendo esses problemas enquanto permanecemos inovadores na vanguarda da comunicação acadêmica.”
Sobre o SPARC
SPARC é uma organização de defesa sem fins lucrativos que apoia sistemas de pesquisa e educação que são abertos por padrão e equitativos por design. Acreditamos que todos devem poder acessar e contribuir com o conhecimento que molda nosso mundo. Como um catalisador para a ação, nossa agenda pragmática se concentra em conduzir mudanças políticas, apoiar a ação dos membros e cultivar comunidades que promovam nossa visão do conhecimento como um bem público. Do nível local ao global, o SPARC trabalha para abordar as maneiras pelas quais nossos sistemas de conhecimento excluem pessoas devido ao racismo, colonialismo e outros legados de injustiça.
A associação do SPARC inclui cerca de 250 bibliotecas e organizações acadêmicas na América do Norte. Essa associação é complementada por coalizões SPARC afiliadas na África , Europa e Japão , bem como organizações membros individuais na Austrália, Hong Kong e Arábia Saudita. Fundada em 1998, a SPARC opera como um projeto independente do New Venture Fund, uma organização sem fins lucrativos 501(c)(3). SPARC é conhecido por sua sigla, que significa Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition.
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CAPES anuncia importância do Acesso Aberto e dos Acordos Transformativos com Publishers
O Movimento de Acesso Aberto é uma iniciativa global que busca tornar o conhecimento científico e acadêmico amplamente disponível e acessível a todos, de forma gratuita. Por meio desse Movimento, os resultados de pesquisas e estudos, que antes eram restritos a publicações pagas, são agora disponibilizados digitalmente, sem barreiras financeiras ou de acesso.
A premissa fundamental do Movimento é que o conhecimento gerado por pesquisadores e financiado, principalmente, por fundos públicos deve ser compartilhado amplamente com a sociedade. Ao adotar políticas de Acesso Aberto, os governos, as instituições acadêmicas, as organizações de pesquisa e os cientistas estão promovendo a democratização da informação, incentivando a colaboração e acelerando o progresso científico.
A CAPES está comprometida em fortalecer o Acesso Aberto ao conhecimento, promovendo a transparência, a colaboração e a disseminação ampla do saber. Acreditamos que, juntos, podemos construir um futuro em que a informação seja livre, acessível e contribua para o progresso global.
Saiba mais sobre o assunto e as ações da CAPES navegando em todo o menu “Acesso Aberto” no Portal de Periódicos da Capes https://www.periodicos.capes.gov.br
Explore nosso site e junte-se a nós nessa jornada de descoberta e compartilhamento do conhecimento. O Movimento de Acesso Aberto está transformando o mundo acadêmico-científico e você faz parte dessa transformação!
A CAPES apresentou à comunidade acadêmica, em 14 de abril, um questionário consultivo, para subsidiar a formulação da política de acesso aberto da Fundação. O documento foi encaminhado aos coordenadores de programas e pró-reitores de pós-graduação, dirigentes de agências de fomento, das universidades e dos institutos de pesquisa.
A participação, tanto nas respostas ao questionário quanto na difusão do ofício, foi fundamental para auxiliar a CAPES a aprimorar sua política de acesso e disseminação da informação científica, de modo a facilitar o Acesso Aberto. O conceito é usado para classificar a produção científica aberta, um movimento mundial feito para liberar o acesso às pesquisas, auxiliar o trabalho dos próprios cientistas e aproximar a sociedade das realizações acadêmico-científicas.
Laerte Ferreira, diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES, expressa no documento que “é primordial obter perspectivas de diversos atores da comunidade acadêmico-científica para a celebração de acordos transformativos com editoras internacionais”. Assim, esta etapa é essencial para aprimorar o Portal de Periódicos da CAPES. Este é o maior acervo científico digital do mundo, com mais de 40 mil publicações em texto completo, em todas as áreas do conhecimento.
O questionário subsidiou o Workshop relativo a acesso aberto e acordos transformativos na CAPES, realizado em 17 de maio de 2023. O debate tratou da melhoria do acesso e da disseminação de publicações científicas no Brasil, por meio de assinaturas de periódicos que possibilitem o Acesso Aberto. O evento teve como objetivo ouvir a comunidade acadêmica e começar a construir o entendimento sobre a posição brasileira.
Durante a abertura, Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, defendeu o protagonismo da Fundação para que o Brasil tenha força e poder de negociação junto às editoras. Para ela, a Ciência Aberta tem valor enorme, mas a forma como vai ser implementada ou conduzida, o que inclui o acesso aberto, “pode colocar uma barreira a mais de desigualdade entre Países”. Por outro lado, Denise Pires de Carvalho, secretária de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), lembrou que a produção científica brasileira é avançada, mesmo com a falta de políticas estruturantes.
Laerte Ferreira, diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES, destacou que a Ciência Aberta é “conquista irreversível”, sendo o Brasil um dos Países “que mais publica ciência de qualidade do mundo”. Para ele, a Fundação deve liderar este debate, pois o Portal de Periódicos é um dos instrumentos mais importantes para diminuir assimetrias no País. Juntamente com a Plataforma Sucupira, são ferramentas capazes de mostrar “como temos caminhado e como podemos caminhar no futuro da Ciência Aberta”.
Em sua apresentação, Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos da CAPES, mostrou esse panorama. Ela expôs o movimento mundial para abertura das publicações, trouxe cenários possíveis e frisou alguns princípios para a negociação, como “priorizar acordos com editoras que ajudem a alcançar a transição completa”.
Ao comentar as falas dos participantes, a presidente da CAPES elencou tópicos que considerou importantes: o Brasil, “com o tamanho da sua comunidade científica”, deve para pautar o tema, a importância de haver um consórcio que tenha força na negociação, o envolvimento de todos na defesa do orçamento para a transição do modelo de Acesso Aberto e, por fim, a importância dos dados apresentados para que a CAPES participe com uma fundamentação clara para a negociação dos acordos.
Treinamento sobre Acesso Aberto e Ciência Aberta
O Portal de Periódicos da CAPES, alinhado com as discussões mundiais sobre Ciência Aberta, realizou o primeiro treinamento extraordinário noturno intitulado “O Portal de Periódicos e o Acesso Aberto ao Conhecimento Científico”. O evento foi apresentado pela coordenadora-geral do Portal, Andréa Carvalho Vieira, e abordou tópicos como: Movimentos, Manifestos e Declarações; Versões de um artigo científico; Modelos de negócios; Artigos e periódicos registrados nos Dados Abertos; Onde Publicar; Custo das publicações em Acesso Aberto; entre outros. O objetivo do treinamento foi mostrar e esclarecer diversos pontos que norteiam o assunto e que são importantes para um melhor entendimento sobre o novo cenário científico mundial. É relevante destacar que tanto o vídeo com conteúdo sobre Acesso Aberto quanto o material apresentado no treinamento estão disponíveis para consulta.
A CAPES e os acordos transformativos
Em novembro de 2022, durante a 5ª edição do Seminário do Portal de Periódicos, a Fundação apresentou algumas questões relativas aos chamados acordos transformativos. Além da assinatura de periódicos científicos, a CAPES pretende fechar parcerias que ofereçam à comunidade acadêmica brasileira a publicação de artigos em acesso aberto.A CAPES também lidera no Brasil, em colaboração com outras entidades vinculadas à ciência e à pesquisa, um movimento para que os pesquisadores possam fazer suas publicações a preços compatíveis com a realidade socioeconômica do País.
Sobre a taxa de processamento de artigos
A taxa de processamento de artigos é um valor cobrado pela revisão, edição e publicação do artigo nas revistas de acesso aberto ou híbridas. Ele pode ser pago pelo autor, sua instituição ou seu financiador de pesquisa.Acesso Aberto no radar da CAPES e do Portal de Periódicos
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) entra em sintonia com um dos temas mais em voga atualmente: Acesso Aberto. O movimento mundial que visa facilitar o acesso da comunidade acadêmica à produção científica faz parte das pautas debatidas pela CAPES e pelo Portal de Periódicos.
Diante desse novo cenário, a equipe do Portal de Periódicos iniciou um trabalho de estudo e pesquisa sobre o tema. A criação da página é uma das ações da CAPES para destacar a importância do Acesso Aberto e o espaço virtual apresentará as ações da CAPES referentes ao assunto.
O novo espaço virtual apresentará desde histórico com os principais acontecimentos até informativos, vídeos e fotos das ações realizadas pelo Portal de Periódicos. Além disso, a página vai reunir notícias de iniciativas que acontecem no mundo relacionadas ao Acesso Aberto.
É importante destacar que em novembro de 2022, no aniversário de 22 anos do Portal de Periódicos, foi realizado um seminário que discutiu a publicação de artigos em periódicos de Acesso Aberto. O evento foi uma ação inicial que fomentou o tema. Este ano, em maio, a CAPES elaborou e disponibilizou para a comunidade acadêmica um questionário consultivo com o intuito de auxiliar a elaboração da Política de Acesso Aberto da Fundação.
Os resultados da pesquisa foram apresentados no Workshop Colaborativo sobre Acesso Aberto e Acordos Transformativos do Portal de Periódicos, realizado em 17 de maio. O evento debateu o avanço do acesso e da disseminação de publicações científicas no Brasil, por meio de assinaturas de periódicos em Acesso Aberto e o pagamento de APCs – Article Processing Charges.
Fonte: http://www-periodicos-capes-gov-br.ez67.periodicos.capes.gov.br/index.php/acessoaberto.html
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Gravação e Slides do Webinar Dimensions Analytics para pesquisadores e coordenadores de pesquisa
Gravação e Slides do Webinar sobre a Plataforma Dimensions Analytics para conhecer seus recursos e potencial já estão disponíveis.
Com a solução Dimensions Analytics, assinada pela Universidade de São Paulo (USP), você tem muito mais: acesso a publicações, dados de pesquisa, ensaios clínicos, patentes e documentos de políticas. É possível aplicar Filtros por data, pesquisador, grupo, país, editora, tipo de publicação, título de revista, organização de pesquisa, local da organização de pesquisa, financiador, acesso aberto, entre outros. A vinculação de todos esses dados permite que você visualize as informações no contexto, obtenha novos insights de análises complexas e rastreie as relações entre seus resultados. Por exemplo, revise os financiadores ou recursos financeiros aplicados por trás de uma publicação ou identifique onde a pesquisa publicada levou a uma patente ou a uma menção em um documento de política. Congrega também altmetria, permitindo aferir o impacto das menções das publicações nas redes sociais como Facebook, Twitter, Blogs, entre outros. Nessa interface é possível visualizar os resultados em formato de tabela, gráfico ou visualizador VOSviewer.
O acesso à Plataforma Dimensions Analytics é feito pelo link https://app.dimensions.ai/discover/publication, por meio de IP de computador reconhecido pela USP ou acesso remoto pelo VPN/USP.
Webinar Dimensions para pesquisadores e coordenadores de pesquisa
Realizado em 11 de julho de 2023, das 15h – 17h (BRT)
Link da Gravação aquiSlides: https://www.abcd.usp.br/wp-content/uploads/2023/07/USP-Dimensions-Overview-Researchers-July-2023.pdf
Ministrante: Arta Kabashi, PhD Sr. Product Sales Solutions Manager Dimensions Analytics &Altmetric | Academic
- A solução Dimensions cobre mais de 1,6 bilhão de publicações, citações, financiamentos e bolsas, datasets, ensaios clínicos, patentes e documentos de políticas.
- Com apenas um clique, você pode acessar o texto completo de milhões de artigos do Open Access. Se sua universidade se inscrever no Dimensions, as publicações que licenciam também podem ser acessadas com um único clique.
- Ensaios clínicos que são experimentos ou observações feitas em pesquisa clínica – o Dimensions apresenta links para publicações, menções on-line nas redes sociais
- Hospeda milhões de patentes com links para outras patentes de citação, bem como para publicações e subsídios de apoio.
- Dados de atenção on-line atualizados por meio do Altmetric, mostrando a frequência com que publicações e ensaios clínicos são discutidos em todo o mundo.
- A pesquisa de texto completo do Dimensions oferece uma variedade de resultados de pesquisa em periódicos e livros. As opções de filtragem fornecem uma maneira poderosa de selecionar rapidamente os resultados da pesquisa para atender às suas necessidades específicas.
- Nas páginas de pesquisadores, agregadas usando técnicas avançadas de aprendizado de máquina, exibem os resultados de pesquisadores individuais, de publicações a patentes.
- Vincule sua conta ORCiD ao Dimensions e você poderá adicionar publicações do Dimensions ao seu registro ORCiD. Uma lista de publicações atualizada ajuda a tornar sua pesquisa mais fácil de descobrir e a garantir que você receba crédito por todo o seu trabalho.
Organização: Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD) em parceria com Digital Science Dimensions.
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Ibict lança Guia prático do português simplificado para documentos acessíveis
O Guia prático do português simplificado para documentos acessíveis (2023) foi criado no âmbito do Projeto de Pesquisa intitulado “Ecossistema de Informação Governamental” com o intuito de oferecer modelos para criar ou converter documentos, prioritariamente governamentais, a orientações para acessibilidade.
Trata-se de um dos resultados do projeto desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) por meio da Coordenação de Tecnologias para Informação (Cotec), unidade de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Diante do objetivo principal de ofertar orientações sobre como criar ou converter textos em linguagem simplificada com o uso do português facilitado, este guia não tem a pretensão de ser exaustivo ou plenamente completo ante a complexidade do tema. Na verdade, ele é um primeiro passo para auxiliar os produtores de conteúdo escrito, ou mesmo falado, na criação de uma comunicação mais acessível.
Espera-se fomentar, dessa forma, o acesso à informação para usuários com pouca ou nenhuma escolaridade que possuem dificuldades no entendimento da informação apresentada de forma elaborada e com certa complexidade. Em muitos casos, essa informação expressa demasiada erudição e tecnicidade maior, podendo revelar barreiras no acesso ao seu conteúdo. Nesse sentido, a democracia da informação, com amplo acesso ao conteúdo de documentos, principalmente aqueles presentes em documentos governamentais, reflete a preocupação dos gestores ao atendimento intrínseco desse formato de governo. Com isso, deve-se ter a preocupação de atendimento ao público-alvo do documento para que se tenha maior efetividade na mensagem.
Nota-se que existe um modelo de simplificação da língua para outros idiomas, como no inglês simplificado (Plain English), amplamente fomentado no ensino dessa língua como idioma estrangeiro. No entanto, esse modelo ainda não tinha sido feito na língua portuguesa. Portanto, os autores deste guia esperam contribuir, por meio de orientações para simplificação do português a ser utilizado na apresentação de informações em documentos prioritariamente governamentais, com a discussão sobre acessibilidade à informação.
== REFERÊNCIA ==BALESTERO, Mirella; GRANATO, Flavia Furlan; MOREIRA, Patricia Veronica; PEREIRA, Amanda Cavalcanti; SOUSA, Rosilene Paiva Marinho de; SANTOS, Flavia Karla Ribeiro; SHINTAKU, Milton. Guia prático do português simplificado para documentos acessíveis. Brasília, DF: Ibict, 2023. Disponível em: http://labcotec.ibict.br/omp/index.php/edcotec/catalog/book/250 DOI: https://doi.org/10.22477/9786589167419 -
Leitura inclusiva para todos com o modo de acessibilidade do PressReader
Você já conhece o recurso PressReader e suas coleções? Com o PressReader os leitores podem escolher o que desejam ler: revistas, jornais, magazines…
No PressReader https://www.pressreader.com , a leitura deve ser inclusiva e que qualquer pessoa da USP deve poder acessar jornais e revistas. É por isso que o Modo de Acessibilidade foi criado para leitores que dependem de ferramentas como tecnologia assistiva para acessar conteúdo em centros de ensino, instituições e empresas.
O Modo de Acessibilidade do PressReader é totalmente compatível com o Nível AA das Diretrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web do W3C (WCAG 2.1).
Com navegação por teclado, compatibilidade com leitores de tela, contraste de cores, botões grandes com nome e controle de tamanho de fonte do usuário — é uma experiência personalizada totalmente envolvente para os usuários que mais precisam. A navegação por teclado integrada permite que os leitores naveguem pelas publicações com apenas alguns toques, tornando-o simples para pessoas com deficiência motora ou que exijam uma navegação mais fácil. Eles podem mudar de um artigo para outro usando as teclas TAB e ENTER.
O modo de acessibilidade do PressReader extrai o texto do jornal original ou da réplica da revista e o apresenta de uma forma simples de navegar. As publicações são divididas em seções para facilitar a leitura, para que os leitores não precisem pesquisar em uma página inteira para encontrar os artigos que procuram. Eles podem se concentrar em um artigo por vez para reduzir as distrações.
- Deixe o PressReader fazer a leitura para você com nosso recurso Text-to-Speech
- Navegação pelo teclado: Acesse suas publicações favoritas com apenas um teclado
- Tamanho de fonte flexível é a chave para tornar uma publicação acessível a todos.
- Os leitores podem aumentar ou diminuir o tamanho da fonte das publicações para atender às suas necessidades específicas
Muitas pessoas com deficiência visual ou baixa visão dependem de um leitor de tela para converter o texto digital em fala, permitindo-lhes ouvir o conteúdo na tela. O modo de acessibilidade do PressReader é compatível com leitores de tela populares no mercado. Também está disponível por meio do navegador da Internet em computadores e dispositivos móveis.
Vá em frente, experimente você mesmo
Em pressreader.com , pressione Tab no teclado para alternar para o Modo de acessibilidade.
Ou clique no botão de menu de 3 pontos no canto superior direito e selecione Modo de acessibilidade.
Voilá! Você está dentro. Escolha seus títulos favoritos e experimente todos os recursos.
Fonte: PressReader: https://blog.pressreader.com/introducing-pressreader-accessibility
Para esclarecimentos adicionais, procure a Biblioteca da sua unidade ou envie mensagem à Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais: atendimento@abcd.usp.br