O ABCD Informa é um veículo de comunicação que busca reunir matérias selecionadas de interesse das Bibliotecas e da comunidade acadêmica da USP. Desejamos que o ABCD Informa faça parte de suas leituras!
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USP recebe Selo ODS Educação 2024: ABCD e FFLCH são certificadas
A Universidade de São Paulo acaba de receber o Selo ODS Educação.
Este ano, 74 instituições de ensino entre universidades públicas federais e estaduais, institutos federais, instituições privadas comunitárias e centros, colégios e escolas vão receber o Selo ODS Educação.
Na USP, duas organizações serão certificadas: a Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD-USP e a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas FFLCH-USP.
A Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD-USP é o órgão da Universidade de São Paulo responsável por alinhar a gestão da informação, da produção intelectual e das bibliotecas aos objetivos estratégicos da instituição.
Além de contribuir para a excelência das atividades de ensino, pesquisa e extensão, por meio do acesso aos serviços e coleções qualificados, a Agência tem como compromisso estimular o desenvolvimento de atividades alinhadas aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e promoção do acesso aberto.
A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas FFLCH-USP é uma unidade de ensino, pesquisa e extensão universitária. Considerada o principal centro de estudos em humanidades do Brasil, é responsável pelas áreas de Filosofia, História, Geografia, Letras e Ciências Sociais.
Com uma comunidade de 17 mil pessoas, a FFLCH é a maior unidade de ensino da USP e está instalada em seis prédios na Cidade Universitária em São Paulo. Desde 1934, a Faculdade vem formando importantes intelectuais, com vasta contribuição para o pensamento político, social e artístico brasileiro.
Saiba mais sobre as iniciativas apresentadas que levaram estes dois órgãos da USP a receberem a Certificação Selo ODS Educação.
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AGÊNCIA DE BIBLIOTECAS E COLEÇÕES DIGITAIS ABCD-USP
A Agência destacou-se por sua atuação a partir de duas de suas iniciativas.
O Portal de Revistas https://www.revistas.usp.br e o Portal de Livros Abertos https://www.livrosabertos.abcd.usp.br da Universidade de São Paulo, criados respectivamente em 2012 e 2016, são instrumentos de promoção da Ciência Aberta que estão disponíveis para a sociedade em geral.
Dessa forma, a USP coloca à disposição da população um acervo de 203 títulos de revistas e mais de 967 livros digitais, com os textos completos.
(Clique na imagem para melhor visualização)
Considerada como a principal universidade pública da América Latina pela sua excelência acadêmica e de pesquisa preocupa-se com a democratização do acesso ao conhecimento gerado que já está à disposição de sua própria comunidade de 97.593 mil pessoas, indo alcançar toda a sociedade brasileira e comunidade internacional.
No período de 2018 a 2023 o Portal de Revistas USP teve 52.687.798 de acessos enquanto o Portal de Livros Abertos da USP teve 2.571.060 visualizações, o que demonstra a relevância e a constância dessa iniciativa social.
O objetivo interno é trabalhar em parceria com as Unidades, Institutos e Museus especializados da USP para a produção dos conteúdos a serem publicados nos Portais. O objetivo externo é oferecer conteúdos científicos em diversas áreas do conhecimento em acesso aberto para toda a comunidade acadêmica e público em geral no Brasil e exterior.
Impacto Social Interno: os Portais têm se consolidado como importantes repositórios de Ciência Aberta no Brasil. Temos tido uma maior procura por parte da comunidade acadêmica em publicar no portal ao invés de outras editoras nacionais.
Impacto Social Externo: a crescente procura por conteúdos confiáveis por parte da comunidade acadêmica nacional e internacional..Saiba mais: https://www.selosocial.com/iniciativas/2610
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FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS FFLCH-USP
A Faculdade se destacou a partir da iniciativa Vem Junto: o podcast da Agenda 2030 da Biblioteca Florestan Fernandes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
O podcast “Vem Junto 2030″ mostra a produção da FFLCH e da USP relacionada aos ODSs numa linguagem simples e direta que auxilia no combate às fake news e chama as pessoas para contribuir com a construção de um mundo melhor. Acesso: https://biblioteca.fflch.usp.br/vemjunto2030
Mais que não disseminar fake news é preciso disseminar informação confiável e contribuir com a tomada de decisões que podem melhorar a vida das pessoas.
(Clique na imagem para melhor visualização)
E considerando que as bibliotecas são parceiras estratégicas da Agenda 2030, entendemos que a Biblioteca Florestan Fernandes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas seria o melhor local para organizar a pauta das pesquisas e projetos desenvolvidos na USP e seus parceiros, trazendo as maravilhosas atividades que estão sendo feitas e que, mesmo sem a percepção das pessoas, elas impactam a qualidade de vida.
O podcast já publicou 13 episódios tratando de projetos relacionados aos diversos ODS.
O objetivo da iniciativa é apresentar a Agenda 2030 à sociedade e mostrar os projetos e pesquisas que são desenvolvidos pela Universidade de São Paulo alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Impacto Social Interno: a Agenda 2030 é algo ainda pouco divulgado na Universidade e fazer os contatos com os pesquisadores fez com que mais pessoas se atentassem ao fato de estarem (mesmo sem reconhecer) trabalhando alinhadas à Agenda.
Impactos Sociais Externos: pessoas extra muros da Universidade estão conhecendo os projetos e programas como também sabendo mais sobre a Agenda 2030. A reverberação de informação de qualidade com a “marca” da USP auxilia neste combate às fake news pois leva as pessoas a pensar. A marca da USP é forte.
Saiba mais: https://www.selosocial.com/iniciativas/2971
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== O que é o Selo Social? ==
O Selo Social é um programa de desenvolvimento local que mobiliza e integra empresas, órgãos públicos e organizações da sociedade civil, em diversas cidades do Brasil, capacitando e assessorando o desenvolvimento de iniciativas que façam o país avançar nas agendas propostas pela ONU.
O Instituto Selo Social, fundado em 2005, tem como objetivo auxiliar na promoção do desenvolvimento social local por meio de capacitação e integração e articulação dos agentes dos diferentes setores da sociedade brasileira. As instituições se cadastram de acordo com critérios estabelecidos e compartilham as iniciativas realizadas no âmbito do ODS4.
Ao participar do Selo Social, as entidades contempladas ganham treinamentos presenciais e à distância sobre gestão de projeto, assessoria para identificação e mensuração de Impacto Social, sistema informatizado para Transparência de projetos e relatório social, rede de contatos com lideranças e organizações de diversos setores.
Uma das áreas chave de Certificação é o Selo ODS Educação.
== Selo ODS Educação para Instituições de Ensino ==
A iniciativa do Selo ODS EDU faz parte da estratégia de implementação da Agenda 2030 no país, em particular, dos processos de internalização de objetivos globais e sua territorialização nas diversas localidades brasileiras, por meio de um programa de RECONHECIMENTO que visa acionar a capacidade transformadora das instituições de ensino brasileiras, estimulando a incorporação dos ODS e outros índices de desenvolvimento, nas ações de gestão-ensino-pesquisa-extensão.
A partir de uma tecnologia social de reconhecimento de boas práticas e soluções desenvolvidas pelas instituições participantes, a comunidade acadêmica é engajada na elaboração de práticas sustentáveis para um mundo mais justo e inclusivo. Saiba mais: https://www.seloods.org/
Confira a lista oficial de organizações públicas e privadas que receberam ou receberão a Certificação: https://www.selosocial.com/iniciativas/antigos
A cerimônia nacional de certificação será realizada no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O evento será no dia 20/03/2025, a partir das 14h.
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Quer um guia sobre como aplicar os ODS nas Universidades? Clique aqui: https://www.guiaagenda2030.org/
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HeinOnline Base de Dados de conteúdos jurídicos está disponível para a USP
A Base de Dados HeinOnline teve sua assinatura renovada e estará disponível à comunidade USP até novembro de 2027.
A HEINONLINE é uma base de dados especializada em conteúdos jurídicos contendo textos completos (aproximadamente 90 milhões de páginas) de jurisprudências e publicações de direito anglo-saxão.
Inclui revistas, leis federais americanas, tratados internacionais e relatórios da Suprema Corte dos Estados Unidos.
São cerca de 2.800 títulos de revistas e livros sendo que a publicação periódica mais antiga data de 1790 e o livro mais antigo de 1791.
Oferece ao pesquisador informações a respeito dos desenvolvimentos e questões legais, bem como análises em profundidade de importantes decisões legais.
O acesso à HeinOnline está disponível pelo website da ABCD em Bases de Dados (Letra H) a partir do uso de endereço de IP de computador USP autorizado ou mediante acesso remoto VPN.
a) Bases de Dados HeinOnLine – Academic Core Collectionb) HeinOnLine World Treaty Library——————————-——————————-Assinatura: USP (13.12.2024 a 12.11.2027)
Editor/Agregador: William S. Hein & Co., Inc.
== Informações adicionais e Tutoriais ==
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JoVE & USP Vídeos Científicos sobre as Engenharias
A JoVE está disponível novamente para toda a comunidade da Universidade de São Paulo, assinada pela Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais – ABCD USP.
A Plataforma JoVE – https://www.jove.com/ é dedicada à publicação de pesquisas científicas em formato audiovisual para ajudar os pesquisadores em alguns dos maiores desafios da comunidade científica contemporânea: a capacidade de reprodução de seus experimentos e o tempo necessário ao trabalho intensivo de aprendizagem de novas técnicas experimentais.
A JoVE proporciona acesso a milhares de vídeos publicados em várias disciplinas das áreas de Ciências da Saúde, Química, Biologia, Farmacologia e Fisiologia, Bioquímica e Biologia Molecular, bem como de Medicina e Engenharia. Assuntos: Biologia, Biologia Molecular, Bioquímica, Ciências da Saúde, Educação, Engenharia, Experimentos, Farmacologia, Fisiologia, JoVE, Laboratório, Medicina, Métodos, Pesquisa, Química, Técnicas clínicas, Técnicas experimentais, Vídeos, vídeos de métodos de laboratório e conceitos científicos.
A plataforma também disponibiliza vídeos de capítulos de obras internacionalmente reconhecidas como referência nas áreas STEM (Science, Technology, Engineering and Maths).
JoVE é o único recurso de vídeo do mundo que permite que seus usuários aprendam de forma rápida e sistemática novos métodos e tecnologias de pesquisa desenvolvidos nos principais laboratórios científicos. O acesso à Plataforma JoVE pode ser feito por meio de IP de computador reconhecido pela USP ou acesso remoto pelo VPN/USP
A Coleção sobre Engenharia se destaca, a partir de e-books, Cases e outros vídeos educativos.
== Confira os materiais de divulgação das Engenharias ==
———————————Site: https://www.jove.com/
Editor/Agregador: JoVE
Assinatura: USP (11/10/2024 a 10/10/2025)
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Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD-USP
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Novos títulos de revistas estão disponíveis para a USP
A pesquisa científica de ponta depende de fontes de informação prioritárias e relevantes.
Nesse sentido, anunciamos a assinatura, por meio da Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais ABCD-USP, de um conjunto seleto de periódicos que contemplam as áreas de Medicina, Farmácia, Veterinária, Ciências Biomédicas, Biologia e Biofísica.
O acesso aos textos completos desses títulos pode ser feito a partir de IPs de computadores autorizados da USP ou por acesso remoto via VPN.
Os conteúdos podem ser acessados mediante pesquisa tanto na lista de Revistas A-Z quanto no Portal de Busca Integrada da USP.
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Anais do ABEC Meeting 2024 já estão disponíveis
A Associação Brasileira de Editores Científicos Brasil realiza anualmente o ABEC Meeting.Evento de excelência consagrado traz à tona debates atuais no campo editorial socializando conhecimentos, no âmbito nacional e internacional, que contribuem para inovação e qualificação do trabalho editorial no Brasil.Ao congregar inúmeros profissionais – editores, pesquisadores, bibliotecários, técnicos, dentre outros – o ABEC Meeting fortalece o intercâmbio de saberes por meio de palestras, de minicursos e da divulgação de trabalhos científicos.Na ocasião da realização de cada ABEC Meeting são apresentados trabalhos científicos que colaboram para ampliação do conhecimento acerca da editoria.Esses textos são publicados nessa plataforma, em acesso aberto, para ampliar o diálogo com a comunidade em geral..O evento reuniu profissionais da área de publicação científica e abordou temas como relatos de experiências sobre revistas científicas, divulgação científica, análises cientométricas, gestão editorial, ética e integridade, além da inteligência artificial. -
COAR lança novo Vocabulário Controlado para Repositórios
A Confederation of Open Access Repositories COAR tem o prazer de anunciar a publicação do Vocabulário Controlado por Tipo de Recurso COAR, Versão 3.2.
O vocabulário agora contém 105 termos que representam a grande variedade de recursos acadêmicos que estão sendo depositados, gerenciados e disponibilizados por meio de repositórios em todo o mundo.
O COAR mantém três vocabulários controlados que foram traduzidos para vários idiomas. Convidamos a comunidade internacional a adotar esses vocabulários em seus repositórios locais.
Vocabulário de Tipo de Recurso COAR, Versão 3.2
Vocabulário de Direitos de Acesso
Os vocabulários estão disponíveis abertamente para uso de todos e podem ser integrados em repositórios (e outras infraestruturas de pesquisa), permitindo que os criadores, por exemplo, escolham seu tipo de recurso em um menu suspenso quando estão depositando no repositório.
Cada conceito é acompanhado por uma definição e está relacionado a outros conceitos no vocabulário, bem como vinculado a conceitos semelhantes em vocabulários de terceiros.
Graças aos esforços dos membros internacionais do COAR, o vocabulário de tipos de recursos agora está disponível em 25 idiomas, oferecendo um valor ainda maior ao ecossistema global de ciência aberta. Esta é uma excelente ilustração do forte compromisso da comunidade COAR com o multilinguismo nas comunicações acadêmicas.
Esse vocabulário aumenta a interoperabilidade em toda a rede de repositórios e em todo o ecossistema acadêmico porque garante que todos estejam “usando a mesma palavra para significar a mesma coisa”.
Contribui para um ambiente FAIR (findable/encontrável, acessível, interoperável, reutilizável) trazendo maior coerência para iniciativas como o EOSC e serviços de indexação e descoberta como LA Referencia, OpenAlex e OpenAIRE.
O uso de vocabulários controlados para metadados bibliográficos “garante que todos estejam usando a mesma palavra para significar a mesma coisa”.
A revisão, atualização e manutenção contínuas dos Vocabulários Controlados COAR e sua adoção pelo software de repositório aberto mais comumente usado é uma forma de melhorar a interoperabilidade entre repositórios e com outros sistemas relacionados, como coletores, sistemas CRIS, repositórios de dados e editores.
Os Vocabulários Controlados pelo COAR são regidos e mantidos por um Conselho Editorial. Para definir os vocabulários controlados, o Conselho Editorial analisa os vocabulários e dicionários existentes e adotará os termos e definições existentes mais adequados sempre que possível. Nos casos em que há lacunas identificadas pela comunidade, novos termos são definidos pelo grupo. O Conselho Editorial de Vocabulário Controlado do COAR também traduz termos de vocabulário para vários idiomas.
O processo empreendido pelo Conselho Editorial para atualizar o vocabulário, que levou quase um ano, foi o seguinte:
- Todos os conceitos, definições e links existentes para conceitos relacionados foram revisados e validados
- Novos conceitos foram propostos, discutidos e chegou-se a um consenso sobre o que incluir na próxima versão
- Novas definições em inglês foram propostas e refinadas para todos os novos conceitos e uma definição existente foi revisada
- Links para conceitos relacionados foram enriquecidos
- Novos conceitos foram traduzidos para diferentes idiomas
- Oito novos idiomas foram adicionados ao vocabulário
- PURLs (endereços de Internet personalizados) foram cunhados para todos os novos conceitos. (Clique na imagem para melhor visualização)
Alterações em relação à versão anterior
== Novos Termos ==
- Acervo de arquivos
- Trabalho artístico
- Coleção
- Documentos judiciais
- Sistema de organização do conhecimento
- Protocolo de síntese de conhecimento
- Artigo de revista
- Amostra física
- Instrumento de pesquisa
== Novas definições ==
- Todos os novos conceitos têm definições em inglês de fontes confiáveis. Além disso, há uma definição alterada para o termo: vídeo
== Sobre a COAR ==
COAR é uma associação internacional que reúne repositórios individuais e redes de repositórios para desenvolver capacidades, alinhar políticas e práticas e atuar como uma voz global para a comunidade de repositórios.
Fonte: COAR. https://coar-repositories.org/. Dec. 2024. Acesso em: 06 dez. 2024
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Construir um serviço de biblioteca universitária onde todos se sintam bem-vindos
A Times Higher Education**, instituição que coordena o THE World University Rankings, publica matéria que afirma que ações práticas e engajamento comunitário significativo podem dar suporte ao trabalho das bibliotecas para que seja mais equitativo, inclusivo e sustentável. Esta é uma tradução livre da postagem publicada [1].
Aqui estão algumas maneiras de começar…
Pode parecer esmagador colocar a mudança cultural em prática. Nossa Estratégia de Biblioteca 2023-2027 , que é construída em torno de nossos valores fundamentais de promover pertencimento , empoderar nossos usuários, inclusão e sustentabilidade ambiental , nos dá uma estrutura.
Estamos vivendo nossos valores por meio de nosso trabalho em antirracismo e sustentabilidade, bem como nosso compromisso com igualdade, inclusão e diversidade (em inglês equality, inclusion and diversity – EDI) e engajamento comunitário significativo.
Estas são algumas lições que aprendemos sobre como começar por meio de ações e iniciativas práticas.
Comece pequeno
Uma coisa é sentar em uma sala de treinamento e ouvir as metas e estratégias do EDI , e outra é colocar essas lições em prática. O mais importante é que você comece – a ir, como disse um participante do nosso programa Reading about Racism, “do pensamento excessivo à ação”.
Além disso, todos os nossos gerentes participaram do programa Advance HE Anti-Racist Practice. Inicialmente, alguns se sentiram sobrecarregados e não sabiam por onde começar nas questões que esse programa levantou.
- O podcast: como a biblioteca universitária é um agente de mudança
- Vídeo: dicas para fornecer acesso público gratuito à biblioteca da sua universidade
- Sete estratégias para transformar bibliotecas acadêmicas em organizações sociais
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Coletivamente, percebemos que é suficiente começar em algum lugar e construir sobre seus pequenos sucessos. Ficamos cientes da necessidade de entender o impacto da exclusão e como isso se relaciona com a falta de um senso de pertencimento. Com o tempo, isso se somou a mudanças significativas, significativas e impactantes, como a implementação de práticas de recrutamento mais inclusivas . Os colegas da universidade viram e quiseram imitá-las, construindo assim um momento de mudança positiva dentro de nossa comunidade universitária.
Seja um bom parceiro
Um bom trabalho em parceria reconhece que todos trazem valor, mas nem todos têm acesso igual ao poder. Pode não parecer sempre, mas no ensino superior temos uma grande quantidade de privilégio institucional – acesso a recursos, espaços e especialistas. Esteja ciente de que não é nosso trabalho “consertar” ou “resolver”, mas apoiar nossos parceiros na obtenção de objetivos compartilhados. Estamos especialmente orgulhosos do que nossos eco-campeões de biblioteca alcançaram trabalhando em parceria, por exemplo, liderando uma conversa sobre o clima financiada pelo governo galês para toda a universidade.
Saia da sua zona de conforto
Aprendizagem e crescimento envolvem reflexão e emoção, assim como aprendizado de livros. Reconhecer isso e apoiar uns aos outros nos ajudou a trabalhar em território desconfortável e emocional. Isso incluiu desenvolver um guia de catalogação antirracista e trabalhar com a Cardiff University School of Medicine para desenvolver recursos de ensino online sobre representação de raça na literatura médica e a história do racismo na medicina . Tornou-se uma experiência de aprendizado valiosa para todos os envolvidos.
Essa mudança em nossas zonas de conforto nos levou para o desconhecido, onde havia mais perguntas do que respostas em torno de padrões complexos de exclusão. Mas dentro dessas conversas, aumentamos nosso conhecimento e compreensão de como grupos marginalizados vivenciam suas vidas em nossa universidade. Convidar funcionários e alunos para essas conversas é um aspecto essencial da inclusão intencional que melhorará a qualidade de nossa tomada de decisão e nossa consciência da diferença.
Construir com base em boas práticas
Com tanto trabalho bom por aí, é motivador se envolver com a literatura, projetos e indivíduos que estão liderando a carga. Quando se trata de trabalho maior e mais complexo, eles serão sua luz guia.
Em nosso trabalho para modernizar e enfrentar o preconceito histórico racista, capacitista , homofóbico e misógino em nossos próprios metadados de biblioteca, buscamos e avaliamos ativamente o trabalho inovador, aprendendo e nos inspirando com aqueles que já tinham vindo antes.
Use o co-design para desenvolver conexões comunitárias significativas
Projetos de engajamento público no ensino superior podem muitas vezes acabar sendo um pouco secos, egoístas e, na pior das hipóteses, extrativistas e descuidados com as marginalidades das pessoas. Para evitar isso, colocamos as necessidades e o prazer dos participantes no centro do nosso programa de engajamento. Ao perguntar: “O que você precisa?”, “O que você gostaria de tentar?” e “O que poderíamos fazer juntos?”, desenvolvemos relacionamentos significativos e duradouros com comunidades LGBTQ+ locais , pessoas com experiência de falta de moradia e comunidades de língua galesa.
Tracey Stanley é a diretora da biblioteca, e Sara Huws é a oficial de engajamento cívico, ambas na Cardiff University Library. Este artigo foi escrito com contribuições de Susan Cousins, que é consultora sênior de conformidade para raça, religião e crença na Cardiff University.
A Cardiff University Library foi pré-selecionada na categoria Outstanding Library Team of the Year no THE Awards de 2024. Uma lista completa dos indicados pode ser encontrada aqui .
Referência
[1] STANLEY, Tracey; HUWS, Sara; COUSINS, Susan. Building a university library service where everyone feels welcome. Times Higher Education Blog, Nov. 26th, 2024. Disponível em: https://www.timeshighereducation.com/campus/building-university-library-service-where-everyone-feels-welcome Acesso em: 1 dez. 2024.
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** O Times Higher Education fornece dados confiáveis de desempenho sobre universidades para estudantes e suas famílias, acadêmicos, líderes universitários, governos e indústria desde 2004. Classificações universitárias foram criadas para avaliar o desempenho universitário no cenário global e fornecer um recurso para que os leitores entendam as diferentes missões e sucessos das instituições de ensino superior. Os rankings abrangem as três principais áreas de atividade universitária: pesquisa, impacto e ensino.
Classificações globais
O THE World University Rankings fornece a lista definitiva das melhores universidades do mundo, com ênfase na missão de pesquisa. É a única tabela de classificação universitária global a julgar universidades intensivas em pesquisa em todas as suas missões principais: ensino (o ambiente de aprendizagem); ambiente de pesquisa (volume, renda e reputação); qualidade da pesquisa (os resultados da pesquisa); indústria (transferência de conhecimento) e perspectiva internacional (equipe, alunos e pesquisa). Ele usa 18 indicadores de desempenho cuidadosamente calibrados para fornecer as comparações mais abrangentes e equilibradas. A lista geral é acompanhada por 11 classificações específicas de assunto.
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Habilitando dados globais FAIR: Recomendações de políticas do WorldFAIR para infraestruturas de pesquisa
As Recomendações de Políticas do WorldFAIR para Infraestruturas de Pesquisa” [1] acabam de ser atualizadas e publicadas em um novo formato.
O documento apresenta as recomendações de políticas do projeto WorldFAIR e foi lançado antes do Evento Paralelo do ICRI “Habilitando Dados Globais do FAIR: Recomendações de Investimentos do WorldFAIR para Infraestruturas de Pesquisa” .
Ele sintetiza as descobertas do projeto e apresenta recomendações para stakeholders específicos, para a European Open Science Cloud e outras infraestruturas globais de pesquisa.
Para enfrentar os desafios e oportunidades enfrentados pela ciência do século XXI, incluindo a necessidade de apoiar a pesquisa interdisciplinar e o impacto da Inteligência Artificial IA, é preciso mudar para uma abordagem de engenharia de dados e investir na melhoria de metadados e na implementação dos princípios FAIR para permitir isso.
Há uma necessidade urgente de melhorar a infraestrutura que dá suporte à reutilização de dados acadêmicos.
Um conjunto diverso de partes interessadas — representando a academia, a indústria, agências de financiamento e editoras acadêmicas — se uniram para projetar e endossar conjuntamente um conjunto conciso e mensurável de princípios que chamamos de Princípios de Dados FAIR.
A intenção é que eles possam atuar como uma diretriz para aqueles que desejam aprimorar a reutilização de seus acervos de dados. Diferentemente de iniciativas de pares que se concentram no acadêmico humano, os Princípios FAIR colocam ênfase específica em aprimorar a capacidade das máquinas de encontrar e usar os dados automaticamente, além de dar suporte à sua reutilização por indivíduos [2].
Os princípios FAIR referem-se a ativos digitais: Encontrabilidade – Findability, Acessibilidade, Interoperabilidade e Reutilização de ativos digitais.
Os princípios enfatizam a acionabilidade da máquina (ou seja, a capacidade dos sistemas computacionais de encontrar, acessar, interoperar e reutilizar dados com nenhuma ou mínima intervenção humana) porque os humanos dependem cada vez mais do suporte computacional para lidar com dados como resultado do aumento do volume, complexidade e velocidade de criação de dados.
Os princípios se referem a três tipos de entidades: dados (ou qualquer objeto digital), metadados (informações sobre aquele objeto digital) e infraestrutura [3]
O Policy Brief agora atualizado traz onze recomendações de políticas relevantes para a EOSC e para outras infraestruturas de pesquisa.
Ele inclui recomendações para permitir uma transição para uma abordagem de engenharia de dados para administração de dados, suporte para elevação de metadados e investimento em tecnologias e abordagens que facilitem a agregação e integração de dados para áreas de pesquisa interdisciplinares e de grande desafio.
Recomendações também são feitas para reforçar a pesquisa reprodutível e transparente e para dar suporte ao uso responsável da IA.
Referências
[1] Hodson, S., & Gregory, A. (2024). WorldFAIR Final Policy Brief: Enabling Global FAIR Data – Recommendations for Research Infrastructures (Version 2). Zenodo. https://doi.org/10.5281/zenodo.14236140
[2] Wilkinson, M., Dumontier, M., Aalbersberg, I. et al. The FAIR Guiding Principles for scientific data management and stewardship. Scientific Data, 3, 160018 (2016). https://www.nature.com/articles/sdata201618 DOI: https://doi.org/10.1038/sdata.2016.18
[3] FAIR Principles. Disponível em: https://www.go-fair.org/fair-principles Acesso em: 1 dez. 2024.