O ABCD Informa é um veículo de comunicação que busca reunir matérias selecionadas de interesse das Bibliotecas e da comunidade acadêmica da USP. Desejamos que o ABCD Informa faça parte de suas leituras!
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Sucupira: Capes promove curso sobre o preenchimento de dados
Saiba mais: https://capes.gov.br/v5azQSerão três aulas de uma hora e meia, uma para cada módulo do Portal Coleta: Programa, na próxima segunda-feira, 26 de fevereiro, Pessoas, em 5 de março, e Produções Acadêmicas, no próximo dia 11.Não há necessidade de inscrição, é só entrar na sala entre 14h e 14h40. As aulas serão dadas das 14h30 às 16h. Quem assistir às aulas ao vivo poderá interagir com instrutores em cada sessão.Aqueles que não puderem comparecer, poderão conferir depois no canal da CAPES no YouTube: https://www.youtube.com/@CAPESOficialA Plataforma Sucupira é um sistema de coleta de informações, análises e avaliações a serem utilizadas como base padronizadora do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) brasileira. Acesse a nova Plataforma Sucupira pelo link https://sucupira-v2.capes.gov.br/
A Plataforma disponibiliza informações, processos e procedimentos que a CAPES realiza no SNPG para toda a comunidade acadêmica. A escolha do nome é uma homenagem ao professor Newton Sucupira, autor do Parecer nº 977 de 1965 que regularizou a pós-graduação no Brasil. Ela foi estruturada por meio da assinatura de um termo de cooperação entre Capes e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2012. Ela possui um módulo Coleta de Dados, que deve ser preenchido obrigatoriamente pelos coordenadores de Programas de Pós-Graduação stricto sensu. Também existem sete outros módulos:
- Conheça a avaliação
- Cursos avaliados e reconhecidos
- Avaliação quadrienal
- Aplicativo para propostas de cursos novos (APCN)
- Minter & Dinter
- Qualis
- Dados e estatísticas.
Essas informações são inseridas com acesso restrito, mas disponibilizadas por meio de acesso público.
Publicado em 24 fev. 2024.
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Lucrando com o acesso aberto e a ciência aberta: no modelo atual, o acesso aberto é insustentável
Desde que pesquisadores, universidades, agências de financiamento e publishers começaram a promover o acesso aberto, muita coisa mudou no cenário da publicação científica, desde a avaliação de pesquisa majoritariamente baseada em produtividade e impacto de publicações até os lucros cada vez maiores das grandes editoras científicas.
.O custo crescente das taxas de publicação (APC: taxa de processamento de artigos paga pelos autores ou pelos seus empregadores) representa um sério desafio à manutenção do modelo de acesso aberto, mantendo ao mesmo tempo um ecossistema saudável para partilhar livremente todas as publicações científicas e bases de dados.
Leia a matéria completa: https://www.acessoaberto.usp.br/lucrando-com-o-acesso-aberto-e-a-ciencia-aberta/
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Instruções aos autores sobre o uso da IA: o que dizem os editores?
Recentemente a revista BMJ publicou uma análise cientométrica sobre a existência de “Instruções de editores e periódicos aos autores sobre o uso da inteligência artificial generativa na publicação acadêmica e científica”, em inglês Publishers’ and journals’ instructions to authors on use of generative artificial intelligence in academic and scientific publishing: bibliometric analysis [1].
Segundo a Wikipedia, “Inteligência artificial generativa ou IA generativa é um tipo de sistema de IA capaz de gerar texto, imagens ou outras mídias em resposta a solicitações em linguagem comum.” [2]
Apresentamos aqui um resumo do artigo, incluindo os objetivos, metodologia, abrangência e alguns dos resultados obtidos. Esta matéria pode ser útil a editores de revistas científicas e acadêmicas, bem como a autores e bibliotecários interessados em publicações científicas.
Apresentação
Na última década, os avanços na inteligência artificial (IA) estimularam a criação de muitas ferramentas baseadas em IA para utilização em investigação. A IA generativa (GAI) utiliza grandes modelos de linguagem para gerar respostas exclusivas baseadas em texto ou imagem às solicitações do usuário e ganhou popularidade desde o lançamento de transformadores generativos pré-treinados (GPT) – ou seja, ChatGPT lançado pela organização de pesquisa de IA OpenAI em 30 de novembro de 2022. Em dois meses, o ChatGPT atingiu 100 milhões de usuários mensais, tornando-se na época a adoção de tecnologia mais rápida da história. Agora, outros produtos semelhantes estão a ser desenvolvidos por grandes empresas tecnológicas, como a Google com a Bard e a MedPalm e a Microsoft com o Bing Chat.
O advento desta nova tecnologia resultou num grande aumento no interesse por parte do meio académico, acompanhado por uma aceleração pronunciada na utilização potencial.
Até o momento, mais de 650 artigos de pesquisa e editoriais discutiram as aplicações e as armadilhas do GAI, muitos dos quais utilizam o próprio GAI no processo de pesquisa e redação.
No contexto da pesquisa e da redação acadêmica, os estudos mencionam frequentemente a capacidade do GAI de melhorar a gramática e o vocabulário, traduzir textos para vários idiomas, propor novas ideias de pesquisa, sintetizar grandes quantidades de informações, sugerir testes estatísticos, escrever códigos e conteúdo textual novo, agilizar o processo geral de pesquisa. Os autores foram avisados de que o GAI não pode ser responsabilizado pelos seus resultados, que, entre várias armadilhas, incluem o risco de imprecisão, parcialidade e plágio.
Em dezembro de 2022, a Nature publicou o primeiro artigo discutindo preocupações sobre o uso de ChatGPT e GAI na redação científica.
Desde então, periódicos e editores começaram a atualizar suas políticas editoriais e instruções aos autores para fornecer orientações sobre como divulgar o uso do GAI na pesquisa científica.
A Science publicou um artigo em janeiro de 2023 declarando sua decisão de proibir o uso do GAI para gerar texto, figuras, imagens ou gráficos no processo de escrita, e considera a violação da política como constituindo má conduta científica. Outros periódicos permitiram o uso do GAI com restrições e exigência de divulgação completa.
O Comitê de Ética em Publicações (COPE), uma organização composta por editores, editores, universidades e institutos de pesquisa que ajuda a informar a ética de publicação em todas as disciplinas acadêmicas, divulgou uma declaração sobre ferramentas de IA em publicações de pesquisa em fevereiro de 2023, enfatizando que “As ferramentas de IA não podem cumprir os requisitos de autoria, pois não podem assumir a responsabilidade pelo trabalho submetido”, ao mesmo tempo que sugere formas de divulgar o uso da IA e enfatiza que os autores são responsáveis pelo trabalho produzido pelas ferramentas de IA.
Mesmo que a atual declaração do COPE sobre IA seja prontamente endossada por periódicos (por exemplo, Journal of the American Medical Association) e associações editoriais (por exemplo, Associação Mundial de Editores Médicos (WAME)), ela não fornece uma visão abrangente e funcional conjunto de recomendações sobre aspectos chave para orientar o uso responsável da ferramenta GAI na redação científica. Especificamente, a declaração não aborda certas armadilhas potenciais destas ferramentas e não oferece uma declaração de divulgação padrão detalhando elementos específicos a serem incluídos. Esta lacuna na padronização levou a uma variedade de orientações personalizadas formuladas por revistas e editores individuais para lidar com o uso da IA em publicações científicas.
Examinamos a extensão e a natureza das diretrizes para autores referentes ao uso do GAI nas 100 maiores editoras acadêmicas e nas 100 revistas científicas mais bem classificadas. Nosso objetivo foi identificar características compartilhadas, quaisquer detalhes metodológicos sobre como as diretrizes foram desenvolvidas e variações nas diretrizes, com o objetivo de avaliar pontos em comum e divergências nas orientações sobre GAI em publicações acadêmicas.
Objetivo
Determinar a extensão e o conteúdo das orientações de editores acadêmicos e revistas científicas para autores sobre o uso de inteligência artificial generativa (Generative Artificial Intelligence GAI).
Desenho e Configuração do Estudo
Estudo transversal, bibliométrico. Sites de editoras acadêmicas e revistas científicas, exibidos de 19 a 20 de maio de 2023, com busca atualizada de 8 a 9 de outubro de 2023.
Participantes
As 100 maiores editoras acadêmicas e as 100 revistas científicas mais bem classificadas, independentemente do assunto, idioma ou país de origem. Os editores foram identificados pelo número total de periódicos em seu portfólio, e os periódicos foram identificados por meio do ranking de periódicos Scimago usando o índice de Hirsch (índice H) como indicador de produtividade e impacto dos periódicos.
Resultado primário
Conteúdo das diretrizes da GAI listadas nos sites dos 100 principais editores acadêmicos e periódicos científicos, e a consistência das orientações entre os editores e seus periódicos afiliados.
Análise dos Resultados
- Entre os 100 maiores editores, 24% forneceram orientação sobre o uso da GAI, dos quais 15 (63%) estavam entre os 25 principais editores.
- Entre os 100 periódicos mais bem avaliados, 87% forneceram orientação sobre GAI.
- Das editoras e periódicos com diretrizes, a inclusão da GAI como autor foi proibida em 96% e 98%, respectivamente.
- Apenas um periódico (1%) proibiu explicitamente o uso da GAI na geração de um manuscrito, e dois (8%) editores e 19 (22%) periódicos indicaram que suas diretrizes se aplicavam exclusivamente ao processo de redação.
- Ao divulgar o uso da GAI, 75% dos editores e 43% dos periódicos incluíram critérios de divulgação específicos. Os locais de divulgação do uso da GAI variaram, inclusive nos métodos ou agradecimentos, na carta de apresentação ou em uma nova seção.
- Também foi encontrada variabilidade na forma de acessar as diretrizes da GAI compartilhadas entre periódicos e editores.
- As diretrizes GAI em 12 periódicos conflitaram diretamente com aquelas desenvolvidas pelos editores. As diretrizes desenvolvidas pelas principais revistas médicas eram amplamente semelhantes às das revistas acadêmicas.
Conclusões
- Faltam diretrizes de alguns dos principais editores e periódicos sobre o uso da GAI pelos autores.
- Entre aqueles que forneceram diretrizes, os usos permitidos do GAI e a forma como ele deveria ser divulgado variaram substancialmente, com essa heterogeneidade persistindo em alguns casos entre editores e periódicos afiliados.
- A falta de padronização representa um fardo para os autores e pode limitar a eficácia dos regulamentos. À medida que a popularidade do GAI continua a crescer, são necessárias diretrizes padronizadas para proteger a integridade da produção científica.
Apesar da heterogeneidade substancial na orientação dos editores, foram identificados dois temas principais. Em primeiro lugar, os editores proibiram consistentemente a GAI de ser autor – nomeadamente porque as ferramentas da GAI não podem assumir responsabilidade pelo conteúdo criado; um princípio padrão de autoria e consistente com a posição do COPE.
Em segundo lugar, os editores incentivaram a divulgação do uso do GAI. A natureza desta divulgação variou substancialmente de acordo com as diretrizes dos editores, como o local apropriado para ser citada no manuscrito.
A maioria dos editores com diretrizes GAI especificou quais detalhes incluir na divulgação, solicitando uma variedade de critérios de relatório, como nome do modelo, versão, fonte, descrição e uso. A Elsevier forneceu um modelo padronizado que incluía o nome da ferramenta ou serviço GAI utilizado e o motivo de seu uso.
Em segundo lugar, os editores incentivaram a divulgação do uso do GAI. A natureza desta divulgação variou substancialmente de acordo com as diretrizes dos editores, como o local apropriado para ser citada no manuscrito.
A maioria dos editores com diretrizes GAI especificou quais detalhes incluir na divulgação, solicitando uma variedade de critérios de relatório, como nome do modelo, versão, fonte, descrição e uso. A Elsevier forneceu um modelo padronizado que incluía o nome da ferramenta ou serviço GAI utilizado e o motivo de seu uso.
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Além disso, os tipos e usos das ferramentas GAI às quais as diretrizes se aplicavam variavam entre os editores.
Por exemplo, embora as orientações de alguns editores se referissem apenas ao “texto gerado por IA”, outras também abrangiam a produção de imagens e análise de dados. Várias das diretrizes forneceram exemplos vagos de uso, como “contribuições acadêmicas”, “criação de conteúdo” e “preparação de um manuscrito”, introduzindo outro elemento de confusão para os autores.
Além disso, os critérios de divulgação ortográficos e gramaticais levantam questões sobre se as ferramentas que integram a tecnologia GAI principalmente para esse fim devem obedecer aos mesmos padrões de divulgação. Esta questão terá de ser respondida, uma vez que programas como o Grammarly e o Microsoft Office estão implementando a GAI nas suas ferramentas ortográficas e gramaticais.
Finalmente, nem todos os editores exigiram explicitamente que os autores assumissem a responsabilidade pelos resultados produzidos pelo GAI. Isto pode causar confusão sobre a responsabilidade e propriedade do conteúdo gerado pelas ferramentas de IA e deve ser responsabilizado pelos editores.
Durante os cinco meses entre as nossas duas pesquisas de diretrizes para editores, o número de editores que relataram diretrizes aumentou 40%, mostrando o interesse contínuo no desenvolvimento de diretrizes. Além disso, as diretrizes mais recentes mostraram uma ênfase maior na geração de imagens e em critérios de divulgação específicos.
Embora a Elsevier tenha atualizado suas diretrizes para incluir uma seção sobre geração de imagens, seus principais periódicos ainda não atualizaram suas diretrizes para incluir essas informações, mesmo fornecendo um link para o editor; mais uma ilustração da necessidade de diretrizes padronizadas para garantir adesão adequada e confusão mínima para os autores.
Identificamos fontes de heterogeneidade nas diretrizes do GAI entre os editores e periódicos, inclusive na divulgação das diretrizes relacionadas ao GAI. Embora alguns periódicos não apenas apresentassem suas próprias diretrizes GAI, mas também fornecessem um link direto para as diretrizes idênticas dos editores, houve casos em que os periódicos emitiram orientações sem fornecer tal link. Por outro lado, alguns periódicos forneceram apenas um link para as diretrizes de seus editores. Esta discrepância resulta na falta de centralização da informação sobre a utilização do GAI.
Consequentemente, cabe aos autores a responsabilidade de buscar e compreender as diretrizes disponíveis. Esta configuração permite potencialmente que os autores utilizem inadvertidamente as ferramentas GAI na redação científica devido a uma compreensão incompleta das regulamentações impostas por periódicos ou editores.
Além de um local não centralizado para informações sobre o uso de GAI, também encontramos vários exemplos de recomendações e orientações concorrentes. Estas inconsistências representam desafios à medida que os autores procuram as diretrizes apropriadas e devem decidir quais padrões seguir.
Também encontramos heterogeneidade nos tipos de palavras utilizadas. As diretrizes frequentemente usavam termos como “divulgar”, “relatar”, “descrever”, “reconhecer” e “documentar” de forma intercambiável ao instruir os autores sobre como apresentar o uso de IA generativa em seus manuscritos. Isto pode levar à confusão, uma vez que estas palavras têm definições distintas – por exemplo, a divulgação de um conflito de interesses não é o mesmo que um reconhecimento de um colaborador no contexto da publicação científica.
Vários periódicos e editores não estipularam que os autores seriam responsáveis pelos resultados do GAI.
Entretanto, a declaração do COPE sobre IA afirma que os autores são “totalmente responsáveis” pelo seu trabalho, incluindo qualquer parte produzida pela IA. Isto é importante porque, como observaram editoras como a Elsevier e a SAGE, o GAI pode produzir resultados imprecisos, tendenciosos ou enganosos. Sabe-se que as ferramentas GAI “alucinam” e fabricam informações infundadas.
== REFERÊNCIAS ==
[1] Ganjavi C, Eppler M B, Pekcan A, Biedermann B, Abreu A, Collins G S et al. Publishers’ and journals’ instructions to authors on use of generative artificial intelligence in academic and scientific publishing: bibliometric analysis BMJ 2024, n. 384, e077192 URL: https://www.bmj.com/content/384/bmj-2023-077192 DOI: https://doi.org/10.1136/bmj-2023-077192 Acesso em: 17 fev. 2024
.[2] WIKIPEDIA. Inteligência artificial generativa. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_artificial_generativa Acesso em: 17 fev. 2024.
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Perdi o acesso à revista! Por que !?
Buscando Contratos no Portal de Periódicos da CAPES
Como é de conhecimento geral, o acesso a bases de dados, periódicos ou e-books pode ser feito por meio do Portal de Periódicos da Capes https://www.periodicos.capes.gov.br , desde que a instituição mantenha ao menos um Programa de Pós-Graduação ativo.
Como a Capes não contrata todos os conteúdos do mundo, a Universidade de São Paulo, bem como as demais universidades estaduais paulistas como a Unicamp e a Unesp, busca investir recursos financeiros (sempre que possível) para propiciar aos seus usuários o acesso a conteúdos que faltam, ou seja, que a Capes não assina mas que a comunidade local considera prioritários.
Entretanto, pode acontecer também da Capes parar de assinar algum conteúdo de uma hora para outra.
Aí, o usuário percebe que não consegue mais acessar os textos completos que antes conseguia…”Perdi o acesso à revista! Por que !?”
De repente, o que estava acessível não está mais…O que fazer?
Como saber se ocorreu apenas uma falha momentânea, se uma Base de Dados ou uma Coleção de Revistas ainda é assinada e deveria estar disponível pelo Portal de Periódicos da CAPES?
Além da necessidade de acessar o Portal de Revistas da Capes a partir de um computador com endereço de IP reconhecido pela própria Capes ou de acessar via Rede CAFe com suas credenciais institucionais, nesses casos é importante verificar como estão os Contratos da Capes com os fornecedores de conteúdos.
Aqui vão algumas dicas para docentes, discentes e bibliotecários!
Acesse o site do Portal de Periódicos da Capes: https://www.periodicos.capes.gov.br
Em seguida, clique no item ‘Sobre“. Clique na imagem para melhor visualização.
Ao clicar, abre-se o Menu geral. Clique no item ‘Contratos‘
Então, surgirá a tela apresentada ao lado, cujo título é ‘Contratos‘.
Nessa tela, há a opção de buscar contratos por palavra-chave, por editor ou período.
Uma lista de nomes de editores facilita a busca e, dessa forma, é possível verificar quais recursos estão em processo de contratação.
Clique na imagem para melhor visualização.
Ao clicar no nome do editor, é fornecida a informação do andamento do Contrato, se está vigente ou vencido, o que indica que está em processo de análise, etc.
Tratativas e negociações entre a Capes e os fornecedores de conteúdo devem estar em andamento.
Assim, é só aguardar pois é bastante provável que o Contrato seja restabelecido.
Clique na imagem para melhor visualização.
Caso não haja nenhuma informação disponível sobre o contrato com algum editor ou recurso, orientamos entrar em contato direto com a equipe do Portal de Periódicos da Capes, para saber se o acesso àquele recurso foi cancelado, ou se há previsão de nova contratação.
Envie uma mensagem diretamente para o e-mail AcessoPeriodicos@capes.gov.br solicitando mais informações.
E lembre-se: qualquer dúvida, consulte os bibliotecários da sua instituição.
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29/02 – 11h BRT| Webinar Overview of Dimensions and the SDGs
Junte-se à Universidade de São Paulo (USP) para uma introdução ao Dimensions, um sistema interligado de conhecimento de pesquisa disponível para a comunidade universitária.
O webinar dará uma breve visão geral da interface do Dimensions Analytics, demonstrará como realizar pesquisas bibliográficas e fornecerá ideias para relatórios de impacto com foco especial nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. As inscrições são gratuitas.
O webinar será apresentado por Shannon O’Reilly, líder de equipe – soluções de produtos para Dimensions & Altmetric.
A Plataforma Dimensions Analytics (Digital Science) é um metabuscador baseado em DOI, que permite diversas formas de análise de publicações, conjunto de dados, ensaios clínicos, patentes e documentos de políticas governamentais. A Universidade de São Paulo mantém a assinatura desta solução analítica para subsidiar estudos cientométricos e bibliométricos.
Webinar Overview of Dimensions and the UN SDGs
Data: 29 de fevereiro de 2024
Horário: 11h – 12h
Inscrições: https://digital-science.zoom.us/webinar/register/WN_eT-UdXf9RkqTQ46SFjixYw#/registrationPara acesso à Plataforma Dimensions Analytics é necessário que o usuário utilize um computador com endereço de IP autorizado USP ou que realize a conexão remota VPN USP.
Link para acesso ao Dimensions Analytics USP: (https://app.dimensions.ai/discover/publication)
Uma vez que se baseia em Digital Object Identifiers (DOIs) atribuídos a conteúdos digitais em geral, o Dimensions Analytics contempla itens de publicação de modo bem mais abrangente, além de conteúdos distintos e adicionais que as outras plataformas analíticas de publicações científicas. Bases de dados de publicações científicas como Scopus e Web of Science (assinadas pelo pelo Portal de Periódicos da Capes) e respectivas plataformas analíticas SciVal e InCites (Assinadas pela USP) são igualmente úteis e complementares ao Dimensions, pois apresentam dados e indicadores de publicações científicas, baseando seus dados e análises em um conjunto selecionado de coleções indexadas a partir de critérios estruturados e apoio de organizações internacionais de inteligência de dados e análises de publicações.
Nesse sentido, a Plataforma Dimensions é independente da indexação de conteúdos selecionados e, portanto, é ferramenta complementar às demais Bases mencionadas, uma vez que inclui em suas tipologias artigos, e-books, financiadores e financiamentos, conjuntos de dados científicos, ensaios clínicos, patentes, bem como documentos de políticas governamentais, além de citações em geral e menções em redes sociais. Saiba mais: https://www.dimensions.ai/products/all-products/dimensions-analytics/
Organizações envolvidas: Altmetric, ReadCube, Figshare, Simplectic, Digital Science Consultancy, ÜberResearch, Unpaywall, Crossref, GRID, Overleaf, IFI Claims, PubMed, Springer Nature, para acesso ao Nature Index, e mais de 100 financiadores de pesquisa e universidades.
== Materiais de Suporte e Recursos sobre o Dimensions ==
DIMENSIONS SUPPORT CENTER. Disponível em: https://dimensions.freshdesk.com/support/home Acesso em 08 fev. 2024. (Inclui FAQs, artigos, como utilizar a plataforma e metodologia adotada).
DIMENSIONS RESOURCES. Disponível em: https://www.dimensions.ai/resources/ Acesso em: 08 fev. 2024. (inclui vídeos, matérias, estudos de caso, biblioteca de ferramentas, etc.).
Organização: Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais e Digital Science.
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Anais do XXII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias 2023
Realizado desde 1978, o Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias chega em sua 22ª edição com o tema “Bibliotecas e sustentabilidade: inovação, ciência e sociedade”.
Sob organização da Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina (BU UFSC) e da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB), o evento foi realizado em Florianópolis, no CentroSul, de 28/11 a 01/12/2023.
Anais do 22º Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU)
ISSN 2359-6058
Publicado: 2023-12-22Para acessar os Trabalhos clique neste link: https://portal.febab.org.br/snbu2023/issue/view/15
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Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB)
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Políticas de Acesso Aberto na América Latina, no Caribe e na União Europeia (2023)
No início do século XXI, a dificuldade e os custos elevados do acesso a conteúdos científicos financiados por fundos públicos foi identificada como sendo um problema público global que precisava de ser solucionado.
Neste sentido, as políticas de Ciência e Tecnologia expandiram o seu foco para direcionar a sua atenção também para a melhoria dos sistemas de comunicação dos resultados das pesquisas e na resolução das disfunções e cargas econômicas pesadas geradas pelo grande mercado de publicações acadêmicas em sistemas públicos de Inovação e Desenvolvimento, dando origem a políticas de acesso aberto.
Decorridas algumas décadas e diversas iniciativas lançadas, o panorama do acesso aberto ainda se encontra em construção.
A presente publicação agora lançada pela União Europeia e intitulada “Políticas de Acesso Aberto na América Latina, nas Caraibas e na União Europeia” – versão em português (2023) resgata a história do acesso aberto e traz luz sobre a situação atual das políticas nos países, incluindo o Brasil.
Na introdução da obra, apresenta-se um histórico que enriquece a compreensão do acesso aberto e os caminhos por vezes tortuosos que nos levaram à ciência aberta.
Por volta de meados da segunda década do século XXI, as primeiras políticas de acesso aberto em contexto europeu tinham tido êxito em alterar o processo de comunicação dos resultados de pesquisa, mas a sua eficácia era inferior à esperada e geraram novas disfunções não previstas no seu desenho inicial. Numa tentativa das editoras de aproveitar economicamente a situação, as revistas comerciais começaram cada vez mais a aceitar taxas de processamento de artigos (APC) em troca de permitir que os autores disponibilizassem acesso aberto às suas publicações de imediato.
Assim sendo, as políticas de acesso aberto, em vez de tornar mais barato o acesso a conteúdos científicos, tiveram a consequência não intencional de normalizar e aumentar significativamente os custos de publicação, até então praticamente inexistentes. Segundo, estas políticas de acesso aberto iniciais desenvolvidas por agências de financiamento e organizações que conduzem investigações não incluíam qualquer mecanismo de coordenação com as agências de avaliação da pesquisa que estabelecessem uma ligação entre o desempenho científico e o grau de conformidade com os mandatos de auto-arquivo.
Bem pelo contrário, o verdadeiro incentivo continua a ser a publicação do maior número possível de artigos em revistas com o maior impacto possível. Consequentemente, as obrigações dos beneficiários do financiamento público para a investigação não foram monitorizadas nem consistentes com os incentivos para a produção. Os mandatos e os incentivos eram e são muitas vezes incompatíveis.
Neste contexto, surgiu o conceito de ciência aberta. A ciência aberta possui uma vocação sistêmica pois visa modificar de maneira abrangente e coerente os quatro processos que estruturam a atividade científica: (1) financiamento; (2) implementação; (3) comunicação e (4) avaliação da pesquisa, sobrepondo-se à visão parcial, centrada exclusivamente no processo de comunicação proporcionada pelas políticas de acesso aberto.
Para a União Europeia, a América Latina e o Caribe constituem uma região estratégica e um parceiro natural para a colaboração no desenvolvimento de prioridades relacionadas com as políticas de investigação e inovação, tais como a ciência aberta.
O presente documento foca-se sobre as políticas de acesso aberto para a produção científica na América Latina, Caribe e na União Europeia. O seu objetivo geral é aumentar o conhecimento a fim de se alcançar uma maior harmonização entre as políticas de acesso aberto para os resultados científicos entre ambas as regiões.
Os seus objetivos específicos foram:
(1) A descrição do movimento que se tem verificado na América Latina e nas Caraíbas em apoio do acesso aberto dos conteúdos científicos através das suas principais iniciativas regionais.
(2) A compreensão do contexto em que se desenvolve a ação pública de CTI em cada um dos países/regiões em estudo. Para este fim, descrevem-se os sistemas de gestão de CTI, e são claramente identificadas as instituições de financiamento, desempenho e avaliação.
(3) Determinar o nível de instauração de políticas de acesso aberto nos países/regiões abrangidos(as) por este estudo. Para analisar a sua existência, conteúdo e alcance, e o nível de maturidade das infraestruturas digitais para a comunicação e preservação dos produtos da investigação, descrevem-se: os repositórios de acesso aberto, as revistas acadêmicas e os sistemas de gestão de informação curricular.
(4) Analisar os desafios comuns e os caminhos de convergência encontrados por ambas as regiões que facilitam um diálogo sobre políticas entre a UE e a ALC.
(5) Propor recomendações específicas para uma política conjunta e estabelecer um plano preliminar para uma colaboração mais coordenada intra-ALC e UE-ALC que irá contribuir para fortalecer a relação entre as duas regiões ao fortalecer conjuntamente as práticas de ciência aberta em geral na investigação e inovação e, em particular, o acesso aberto aos resultados científicos.
Os resultados apontam para uma diversidade de sistemas constituídos ou em constituição em cada país, como demonstra o Quadro a seguir. Clique na imagem para melhor visualização.
Conclusões
Os 11 países da ALC analisados neste estudo possuem sistemas de governação nominalmente consistentes e homogéneos.
Todos têm a capacidade de desenvolver políticas que alteram os esquemas de financiamento da investigação, os ambientes de
entrega, os mercados de comunicação e os canais de avaliação da investigação.Este estudo também mostra uma elevada penetração de políticas de acesso aberto, todas baseadas no depósito de literatura académica em repositórios de acesso aberto onde a gestão de dados de investigação é reduzida ou inexistente, uma forte rede de repositórios nacionais e institucionais e uma cobertura quase completa de sistemas de gestão de informação curricular.
Demonstra também a existência de iniciativas regionais de grande relevância para a promoção de revistas académicas, que apesar de tudo recebem níveis muito desiguais de reconhecimento e apoio das políticas de acesso aberto nacionais.
A América Latina e as Caraíbas desempenham um papel de liderança nas iniciativas de acesso aberto, base comunitária, descentralizadas e sem fins lucrativos. A sua mais baixa percentagem de investimento em CTI facilitou o desenvolvimento de soluções inovadoras baseadas em modelos não-comerciais nos quais os repositórios, as revistas e os sistemas de gestão de informação curricular se baseiam em plataformas de software aberto e oferecem uma forma de comunicação e acesso aos resultados de investigação alternativa à corrente tradicional.
As regiões da ALC e da UE partilham um entendimento comum sobre ciência aberta e desenvolveram iniciativas firmemente alinhadas entre si, apesar das diferenças nos seus respectivos contextos.
O alinhamento sólido das políticas de ambas as regiões, a crescente atenção e apoio que a UE está a prestar às iniciativas não comerciais, e a oportunidade de partilhar políticas e infraestruturas de gestão de dados de investigação proporcionam um espaço adequado para a aprendizagem mútua e a cooperação bi-regional em ciência aberta.
As ações visam quatro objetivos principais:
O1. Reforçar a governação e o financiamento dos sistemas de CTI na ALC.
O2. Expandir a cobertura das políticas de acesso aberto na ALC.
O3. Reforçar as infraestruturas digitais de ciência aberta em ambas as regiões.
O4. Criar sistemas de avaliação da investigação em ambas as regiões, alinhados com princípios de ciência aberta.Vale a leitura do documento completo:
UNIÃO EUROPEIA. Políticas de Acesso Aberto na América Latina, nas Caraibas e na União Europeia: avanços para um diálogo político. Versão em Português. 2023. Disponível em: https://data.europa.eu/doi/10.2777/162 Acesso em: 31 jan. 2024.